Em nova crítica, Trump cobra redução de juros e questiona presidente do BC americano
Presidente americano chamou Jerome Powell de ‘idiota teimoso’ e sugeriu que concelho deveria assumir comando caso taxa não caia
Internacional|Do R7
RESUMO DA NOTÍCIA
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O presidente americano, Donald Trump, usou as redes sociais para voltar a criticar o presidente do FED, banco central dos EUA (Estados Unidos da América), Jerome Powell, e sugeriu que o concelho deveria assumir a gestão do órgão caso a taxa de juros não sofra redução.
“Jerome ‘atrasado’ Powell, um idiota teimoso, precisa reduzir substancialmente as taxas de juros. Agora, se ele continuar a recusar, o concelho deveria assumir o controle e fazer o que todos sabem que tem que ser feito”, afirmou em uma rede social.
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Na quarta-feira (30), a autoridade monetária americana decidiu manter a taxa de juros do país pela quinta vez consecutiva. Com isso, os juros permanecem na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano.
Desde que assumiu a presidência, Trump tem feitos diversas ofensivas contra o FED. Ainda na quarta, o presidente americano comemorou o PIB (Produto Interno Bruto) do 2º trimestre, e afirmou que a taxa deveria ser reduzida, o que não se concretizou.
“O PIB do 2º trimestre acabou de ser divulgado: 3%. Muito melhor do que o esperado! ‘Atrasado’ [em referência a Powell] agora tem que baixar a taxa. Sem inflação! Deixe as pessoas comprarem e refinanciarem suas casas!”, escreveu
Além disso, Trump tem se referido a Jerome Powell como ‘Too Late’, algo como “atrasado”, para criticar o atraso, na visão do chefe do Executivo, se aliviar os juros para os americanos.
Entenda
A decisão da manutenção do índice não foi unânime, com dois membros do Fed votando por um corte imediato, algo que não ocorria desde os anos 90.
Powell afirmou que a política monetária do país está moderadamente restritiva.
O crescimento econômico foi impulsionado por um aumento nas importações e no consumo, resultado das tarifas anunciadas pelo governo.
Além disso, o mercado de trabalho se fortaleceu, com a criação de 147 mil vagas em junho e uma taxa de desemprego de 4,1%, cumprindo uma promessa de campanha de Trump.
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