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Falsa herdeira que enganou Nova York pode passar 12 anos na prisão

Anna Sorokin enganou a alta sociedade ao dizer que tinha uma grande fortuna na Alemanha. Ela foi condenada por roubo em segundo grau e fraude

Internacional|Da EFE

Jovem foi condenada por roubo e fraude
Jovem foi condenada por roubo e fraude Jovem foi condenada por roubo e fraude

Anna Sorokin, uma jovem que enganou a alta sociedade de Nova York se fazendo passar pela herdeira de uma grande fortuna na Alemanha, foi condenada nesta quinta-feira (9) a uma pena de quatro a 12 anos de prisão.

A sentença foi decretada por uma juíza em um tribunal nova-iorquino um mês depois que a jovem de 28 anos foi declarada culpada de vários crimes, entre eles roubo em segundo grau, principalmente por fraudar hotéis e bancos.

A condenação marca o final de um processo judicial acompanhado com grande expectativa nos Estados Unidos, aonde Sorokin chegou disposta a viver uma vida cinematográfica baseada em toda uma rede de mentiras.

Sob o nome de Anna Delvey, a jovem de origem russa conquistou durante vários anos a amizade da elite de Nova York, frequentando alguns dos melhores estabelecimentos. Por fim, Sorokin caiu em desgraça em 2017, quando foi detida após ter deixado um hotel de luxo sem pagar uma conta de US$ 11.518.

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Desde outubro daquele ano, a jovem está detida em uma prisão de Nova York, acusada de fraudar hotéis, de enganar um banco para que lhe desse uma linha de crédito de US$ 100 mil e de mentir para tentar conseguir um empréstimo milionário.

No total, as autoridades calculam que, com seus esquemas, a falsa herdeira roubou mais de US$ 200 mil em bens e serviços.

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O grande projeto de Sorokin era abrir em Manhattan um espetacular clube privado, um investimento de mais de US$ 40 milhões e que seria desenhado por Gabriel Calatrava - filho do famoso arquiteto espanhol Santiago Calatrava -, a quem conheceu em outubro de 2015 e que terminou testemunhando no julgamento contra a jovem.

Por fim, o projeto não saiu do papel quando a mulher não conseguiu os milhões de dólares que buscava para financiar a ideia, nem mesmo de sua suposta fortuna familiar.

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Segundo vários portais de notícias, o pai de Sorokin é um ex-caminhoneiro russo que emigrou para a Alemanha com a família e que tem um pequeno negócio de aparelhos de calefação e ar condicionado.

Durante o julgamento, os advogados tentaram apresentá-la como uma empreendedora que buscava triunfar na cidade, mas o júri a declarou culpada de vários crimes, embora a tenha eximido do mais grave, o de falsificar documentos para tentar conseguir um grande empréstimo bancário.

Sorokin, que nesta quinta-feira pediu desculpas pelos "erros", causou grande fascinação nos Estados Unidos, e sua história será levada às telas em uma série produzida pela emissora HBO.

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