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Fluxo de refugiados ucranianos testa os limites da capacidade de acolhimento da Europa Central

Cerca de 3,5 milhões de pessoas deixaram a Ucrânia após a invasão da Rússia em direção a Polônia, Eslováquia, Romênia e Hungria 

Internacional|Do R7

Refugiados fazem fila para entrar em um ônibus que vai levá-los para fora da Ucrânia
Refugiados fazem fila para entrar em um ônibus que vai levá-los para fora da Ucrânia Refugiados fazem fila para entrar em um ônibus que vai levá-los para fora da Ucrânia

Autoridades de países da Europa Central estão preocupadas com a própria capacidade de abrigar confortavelmente boa parcela dos quase 3,5 milhões de refugiados que deixaram a Ucrânia desde a invasão da Rússia e agora estão acampados em acomodações temporárias.

A maioria dos ucranianos chegou a pontos da fronteira com a Polônia, Eslováquia, Romênia e Hungria, mostram dados compilados pela agência de refugiados da ONU, pressionando os países da União Europeia por abrigo.

O ministro do Interior tcheco, Vit Rakusan, disse que o governo tentará estender o estado de emergência para lidar com o fluxo migratório, com autoridades realocando os recém-chegados em outras cidades que não a capital, Praga, para aliviar a pressão.

"A República Tcheca está se equilibrando no limite de sua capacidade para oferecer condições de vida confortáveis", disse Rakusan durante um debate na televisão. "Viver em academias e acampamentos não é bom para ninguém."

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O Parlamento tcheco também aprovou nesta semana três leis que facilitam o acesso dos refugiados ucranianos ao trabalho e ao seguro de saúde e permitem que as escolas ampliem o número de alunos.

A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, disse que sete corredores humanitários serão abertos no domingo para permitir que civis deixem as áreas de linha de frente do conflito.

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Na Polônia, que tem a maior comunidade ucraniana da região, os refugiados esperaram na fila pelo terceiro dia seguido em frente ao Estádio Nacional, transformado temporariamente em escritório administrativo para registrar os recém-chegados.

Mais de 2 milhões de ucranianos cruzaram a fronteira para a Polônia desde a invasão da Rússia, que alega ter lançado uma "operação especial" com o objetivo de desmilitarizar a Ucrânia. A Ucrânia e o Ocidente dizem que o presidente russo Vladimir Putin criou uma guerra de escolha.

Autoridades de Varsóvia afirmam que o conflito aumentou em 17% a população da capital polonesa. "Nunca sabemos quantos refugiados chegarão", disse a porta-voz do conselho municipal de Varsóvia, Monika Beuth-Lutyk. "Fizemos tudo o que podíamos, e o próximo passo depende de o governo implementar um sistema e construir cidades de refugiados."

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