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Ford ficou "chocada" por propaganda machista na Índia, diz executivo

A empresa indiana que produziu os anúncios demitiu funcionários por causa do incidente

Internacional|

Um dos anúncios mostra Berlusconi e três mulheres amarradas no porta-malas
Um dos anúncios mostra Berlusconi e três mulheres amarradas no porta-malas Um dos anúncios mostra Berlusconi e três mulheres amarradas no porta-malas

A empresa Ford Motor ficou "chocada" com uma série de cartazes de propaganda indianos, que incluíam a exibição de mulheres amarradas no porta-malas de um Ford conduzido pelo ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, afirmou o executivo-chefe de marketing, Jim Farley.

A empresa indiana que produziu os anúncios demitiu funcionários por causa do incidente. "Todos nós ficamos chocados", disse Jim Farley, chefe de marketing e de vendas global da Ford.

— Nós atualizamos, é claro, todo o nosso processo de revisão criativa. Nós levamos este assunto muito a sério.

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Os anúncios foram divulgados dias depois que a Índia aprovou uma nova legislação mais dura para punir crimes sexuais, após o estupro que levou à morte de uma estudante em dezembro. Esse ataque provocou protestos sem precedentes contra o tratamento dado às mulheres no país.

Funcionários da JWT Índia, uma unidade do maior grupo de publicidade do mundo WPP, criaram os anúncios.

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Um dos cartazes mostra Berlusconi, que é acusado na Itália de pagar por sexo com uma menor de idade, sentado no banco da frente de um Ford Figo fazendo sinal de vitória, com um trio de mulheres com pouca roupa, amarradas e amordaçadas no porta-malas.

Os anúncios foram colocados em um site da indústria.

Na terça-feira (26), a JWT Índia emitiu uma declaração dizendo que havia demitido alguns de seus funcionários: "lamentamos profundamente a publicação de cartazes que eram de mau gosto e contrários aos padrões de profissionalismo e decência da JWT". "Estes [cartazes] nunca foram destinados a uma publicação paga, nunca foram solicitados por nosso cliente Ford e nunca deveriam ter sido criados, e muito menos colocados na Internet."

O comunicado afirmou que as peças de propaganda não passaram pelo processo de revisão e supervisão normal da agência.

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