Fumaça branca aparece: cardeais chegam a consenso sobre sucessor de Francisco
Cardeais entraram em isolamento total nessa quarta para votação secreta; escolhido aparecerá em varanda ainda hoje
Internacional|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

No segundo dia de conclave, os cardeais chegaram a um consenso para eleger o novo pontífice da Igreja Católica. A decisão foi sinalizada pela fumaça branca que saiu da chaminé da Capela Sistina, localizada no Vaticano, na Itália, indicando que o escolhido obteve os votos necessários.
Na história recente, o processo de escolha do novo papa tem levado, em média, 3,2 dias. Porém, esse concale, assim como os dois últimos, foram resolvidos em 48 horas.
Para ser eleito, o escolhido teve que obter dois terços dos votos — ou seja, pelo menos 89 indicações. Todo o processo é secreto, e as cédulas são queimadas após a contagem.
Rito
Os cardeais participantes do conclave ficam isolados em dois prédios do Vaticano: a Casa Santa Marta e o prédio conhecido como “Santa Marta Velha”.
A votação ocorre na Capela Sistina, que permanece fechada à visitação durante todo o processo. Nesta quarta-feira (7), apenas uma votação foi realizada.
Na quinta-feira (8), a primeira votação do dia apontou um impasse entre os participantes e até quatro poderiam ocorrer ao longo do dia.
Segurança
O Vaticano, país onde ocorre o conclave, reforçou a segurança em torno dos cardeais e do público que acompanha o processo no local.
A operação envolve soldados, detectores de metais e equipamentos para impedir a aproximação de drones. As máquinas emitem ondas eletromagnéticas que neutralizam os aparelhos voadores.
Francisco
O corpo do Papa Francisco foi sepultado no dia 26 de abril em Roma, na Itália. A cerimônia começou às 13h, no horário local (9h em Brasília), e foi encerrada cerca de 30 minutos depois.
Francisco morreu na última no dia 21 do mesmo mês, aos 88 anos, vítima de um AVC (acidente vascular cerebral) e em decorrência de uma insuficiência cardíaca, como informou o Vaticano.
No início de fevereiro deste ano, durante uma audiência semanal, Francisco mencionou estar com um “forte resfriado”, posteriormente descrito pelo Vaticano como bronquite. Devido à doença, chegou a realizar audiências em sua residência.
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