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Governo britânico anuncia envio de 5 mil máscaras de gás para rebeldes sírios

Reino Unido também fornecerá medicamentos para tratamento prévio diante de ataque com gás

Internacional|Do R7

Imagem mostra um tanque do exército israelense em chamas nas colinas de Golã nesta terça-feira (16), causando uma série de incêndios ao longo da linha de cessar-fogo
Imagem mostra um tanque do exército israelense em chamas nas colinas de Golã nesta terça-feira (16), causando uma série de incêndios ao longo da linha de cessar-fogo

O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, anunciou nesta terça-feira (16) o envio aos rebeldes sírios de 5 mil máscaras de gás, para que possam se proteger do ataque com armas químicas.

Em comunicado enviado a Câmara dos Comuns, o titular da pasta explicou que as máscaras oferecem proteção contra o gás sarin durante 20 minutos, tempo que permitirá aos rebeldes deixarem a área atacada, para buscar refúgio.

Além disso, o Reino Unido fornecerá medicamentos utilizados no tratamento prévio diante de um ataque com gás, que permitirá que as vítimas tenham o tempo necessário para chegar até um hospital e receber atropina, necessária contra esta substância.

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Em sua declaração, o ministro afirmou que a ajuda será oferecida ao Conselho Militar Supremo e a Coalizão Nacional Síria, e está avaliada em 656,8 mil libras (R$ 2,23 milhões). Segundo William Hague, esta é uma ajuda de urgência, já que existem provas que o presidente sírio, Bashar al Assad, utiliza armas químicas no conflito civil no país.


— Temos que estar preparados para salvar vidas. Há evidências de ataques que são perpetrados com armas químicas na Síria, inclusive sarin. Achamos que o uso de armas químicas é ordenado pelo regime de Assad. 

O governo britânico ainda não decidiu se fornecerá armas para os rebeldes. Na semana passada, um comitê parlamentar britânico alertou do temor que membros da Al Qaeda, que lutam com opositores sírios, possam ter acesso as armas químicas do regime de Damasco, com consequências consideradas "catastróficas".


Em seu relatório, o Comitê de Inteligência e Segurança da Câmara dos Comuns, que supervisiona as atividades dos serviços secretos britânicos, expressou "preocupação" sobre a segurança das "enormes reservas" de armas químicas armazenadas por Assad, que seriam compostas por gás sarin, ricina, gás mostarda e VX. 

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