Governo de Israel aprova termos de negociação com terroristas do Hamas para libertação de reféns
Apesar de detalhes da decisão não terem sido revelados, estima-se que ao menos 50 pessoas serão devolvidas pelo grupo terrorista
Internacional|Do R7, com informações da EFE
O governo de Israel aprovou, nesta terça-feira (21), os termos do acordo com os terroristas do Hamas para a liberação de, ao menos, 50 reféns que foram capturados durante o ataque do grupo extremista ao país, no início do mês de outubro.
Os detalhes da negociação entre Israel e o Hamas ainda não foram divulgados, mas especula-se que, para a liberação dos reféns, o governo de Benjamin Netanyahu soltará até 300 palestinos presos no país. Além disso, uma trégua de cinco dias será estabelecida na Faixa de Gaza, onde se concentram os confrontos.
Netanyahu convocou primeiro uma reunião com o gabinete de guerra, para as 13h (horário de Brasília), depois uma com o gabinete político e de segurança, às 14h, e, finalmente, outra com todo o governo, às 15h. Essas reuniões foram convocadas "à luz dos acontecimentos relacionados à libertação dos reféns", disse o comunicado.
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A imprensa israelense havia antecipado que o motivo dessas reuniões é dar a aprovação governamental necessária para o acordo que está sendo negociado por Estados Unidos, Egito e Catar.
Horas antes, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed al Ansari, havia dito, durante uma entrevista coletiva, que "o acordo entre Hamas e Israel para a troca dos reféns" estava próximo, faltando "apenas alguns detalhes logísticos e não essenciais".
Fontes egípcias disseram à Agência EFE que os reféns libertos seriam crianças e mulheres e que a soltura será feita em etapas, a uma taxa de dez prisioneiros israelenses por dia para cada 30 prisioneiros palestinos.