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Governo de Putin diz que guerra vai 'purificar' país de russos 'traidores'

Porta-voz da Presidência, Dmitri Peskov, definiu como benéfica a saída de opositores do território da Rússia

Internacional|Do R7

Dmitri Peskov, porta-voz da Presidência russa
Dmitri Peskov, porta-voz da Presidência russa Dmitri Peskov, porta-voz da Presidência russa

O porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, afirmou nesta quinta-feira (17) que a guerra na Ucrânia permite revelar quem são os "traidores" na Rússia e "purificar" o país. 

"Neste tipo de situação, acontece que muitas pessoas são traidoras e vão embora da nossa vida por si mesmas. Algumas se demitem, outras saem do país. É uma purificação. Outras violam a lei e são punidas conforme a lei", explicou Peskov.

Um número indeterminado, mas significativo, de russos deixou o país nas últimas três semanas, devido à política de endurecimento do governo em relação àqueles que se opõem à ofensiva de Moscou contra a Ucrânia.

"Mas muitas pessoas realmente querem apoiar nosso presidente, e é a grande maioria", frisou Peskov.

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Em um discurso nesta quarta-feira (16) ao seu governo, transmitido pela televisão, o presidente Vladimir Putin defendeu a operação militar na Ucrânia e também comparou o Ocidente aos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

De acordo com Putin, "o império da mentira", que inclui países, veículos de comunicação e redes sociais ocidentais, vai querer se apoiar em "uma quinta coluna de nacional-traidores" para alcançar seus objetivos antirrussos.

"Cada povo, e especialmente o povo russo, poderá distinguir a escória e os traidores, e simplesmente vai cuspi-los como se fossem uma mosca que entrou na boca", disse Putin. "Estou convencido de que essa necessária e natural autopurificação da sociedade fortalecerá nosso país", acrescentou.

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