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Governo venezuelano cria comando antigolpe para enfrentar protestos

Pelo menos oito pessoas morreram e 137 ficaram feridas nos protestos das duas últimas semanas 

Internacional|Agência Brasil

Manifestações tomaram as ruas da Venezuela nas últimas duas semanas
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Manifestações tomaram as ruas da Venezuela nas últimas duas semanas venezuela protesto

De acordo com balanço divulgado nesta sexta-feira (21), pelo menos oito pessoas morreram e 137 ficaram feridas nos protestos das duas últimas semanas na Venezuela. Com a continuidade das manifestações, o governo criou um comando nacional antigolpe que será liderado pelo presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello. A função é detectar planos e conspirações, supostamente organizados pelos partidos opositores no país.

Uma das medidas do governo é militarizar áreas com maiores conflitos. A primeira região foi o estado de Táchira, onde foi decretado estado de exceção.

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"Estamos enfrentando um golpe de Estado na Venezuela, mas a Revolução Bolivariana vai triunfar pelo caminho da Constituição, das leis, e haverá paz na Venezuela”, disse Maduro.

Os confrontos continuam e jovens manifestantes reagem à presença do Exército com barricadas, bloqueio de vias e queima de pneus e lixo. Até tanques do Exército foram atingidos por coquetéis-molotovs. O governo ameaça estender o estado de exceção a outras regiões, conforme julgue necessário.


A oposição convocou para este sábado mais uma manifestação, exigindo o desarmamento de grupos paramilitares, supostamente apoiadores do governo. Do lado do governo, haverá uma marcha de mulheres chavistas.

Da prisão de Ramo Verde, onde está detido, o líder opositor Leopoldo López envia mensagens aos seus seguidores por meio da esposa, Lilian Tintori. Na quinta-feira (20), ela divulgou trechos de uma carta enviado por López aos seus seguidores no Twitter: “Estou bem, eu peço a vocês que não desistam, eu não desistirei”.


O governo de Nicolás Maduro informou que, em breve, levará outros líderes opositores à prisão e que enfrentará, na Justiça, "os que conspiram contra a democracia".

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