Grupo terrorista islâmico reivindica ataque em Las Vegas

Mais de 50 pessoas morreram no ataque contra um festival de música

02/10/2017 - 11h27 (Atualizado em 20/04/2024 - 16h19)

O grupo terrorista islâmico Daesh (também conhecido como Estado Islâmico) reivindicou responsabilidade pelo ataque a tiros que matou mais de 50 pessoas e deixou mais de 500 feridos em Las Vegas na noite de domingo (1º), e disse que o agressor havia se convertido ao islã alguns meses atrás.

"O ataque de Las Vegas foi conduzido por um soldado do Estado Islâmico e realizado em resposta a pedidos para atingir Estados da coalizão", disse a agência de notícias do grupo, a Amaq, em referência à coalizão liderada pelos Estados Unidos que luta contra o grupo no Oriente Médio.

"O agressor de Las Vegas se converteu ao islã alguns meses atrás", acrescentou a Amaq.

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Depois de alguns minutos de confusão, a polícia localizou de onde vinham os tiros, e conseguiu chegar ao 32º andar por volta das 22h20. Eles não conseguiram entrar imediatamente porque Paddock havia lacrado a porta com uma placa. Uma hora depois, quando todo o andar havia sido evacuado, os homens da Swat explodiram a tranca e entraram. Encontraram o atirador morto, com um tiro na cabeça

Em junho de 2016, o americano Omar Mateen, dizendo atuar em nome do grupo terrorista Daesh, entrou armado com um fuzil e uma pistola automática na boate gay Pulse, em Orlando, onde ocorria uma festa latina, matando 49 pessoas

Em 2007, um estudante de 23 anos identificado como Seung-Hui Cho matou 32 pessoas em dois locais e ferindo um número indeterminado de outros alunos em uma universidade em Blacksburg, Virgínia. Depois de fazer o ataque, o atirador então cometeu suicídio

Em dezembro de 2012, um jovem de 20 anos chamado Adam Lanza, de 20 anos, matou 27 pessoas em um tiroteio na escola primária de Sandy Hook em Newtown, Connecticut. Entre as vítimas mortas estavam 20 crianças com idade entre seis e sete anos, e seis adultos que eram funcionários da escola. Depois do ataque, o criminoso cometeu suicídio

O atirador estava no 32º andar do cassino quando começou a disparar. O concerto musical ocorria do lado de fora do hotel e era assistido por cerca de 22 mil pessoas. No momento do ataque, o cantor Jason Aldean se apresentava no palco

De início, muitas pessoas que estavam no festival, assistindo ao show do cantor country Jason Aldean, achavam que os disparos eram fogos de artifício, pelo encerramento da apresentação.

Dezoito pessoas morreram no dia 1º de agosto de 1966 em Austin, Texas, depois que Charles Joseph Whitman, matou 16 pessoas e deixou 30 feridas durante um tiroteio em uma torre da Universidade do Texas. Os policiais Ramiro Martinez e Houston McCoy atiraram e mataram Whitman no local do ataque. Whitman também matou sua mãe e esposa no início do dia

Paddock disparou suas armas de as janelas de duas suítes que alugou no 32º andar do hotel Mandalay Bay. Para poder atirar, quebrou os vidros a marteladas. Ele passou quase uma semana no hotel, saindo e voltando com novas malas com armas dentro. Segundo o hotel revelou depois, ele levou cinco malas para o quarto no dia 25, sete no dia 26, duas no dia 28, seis no dia 30 e duas durante o dia 1º

Os números do atentado são assustadores: Stephen Paddock usou 24 armas diferentes, incluindo 14 rifles AR-15, para disparar mais de 1.100 tiros. No total, 59 pessoas morreram, incluindo Paddock, que cometeu suicídio. Outras 851 pessoas saíram feridas (422 baleadas e 429 que se machucaram tentando fugir do local)

Depois de alguns minutos de confusão, a polícia localizou de onde vinham os tiros, e conseguiu chegar ao 32º andar por volta das 22h20. Eles não conseguiram entrar imediatamente porque Paddock havia lacrado a porta com uma placa. Uma hora depois, quando todo o andar havia sido evacuado, os homens da Swat explodiram a tranca e entraram. Encontraram o atirador morto, com um tiro na cabeça