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Hezbollah afirma que Arábia Saudita declarou guerra contra o Líbano

Líder diz que ministro libanês que renunciou está detido em território árabe

Internacional|Do R7

Sayyed Hassan Nasrallah, fala a seguidores em Beirute, em vídeo
Sayyed Hassan Nasrallah, fala a seguidores em Beirute, em vídeo Sayyed Hassan Nasrallah, fala a seguidores em Beirute, em vídeo

O líder do grupo libanês Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, disse nesta sexta (10) que a Arábia Saudita declarou guerra contra o Líbano e contra o grupo Hezbollah. Disse ainda que o primeiro-ministro libanês, Saad al-Hariri, que renunciou ao cargo durante discurso feito em Riad, está sendo detido em território saudita.

Em pronunciamento televisionado Nasrallah disse que a renúncia de Hariri foi uma "intervenção saudita sem precedentes" na política libanesa e pediu pelo retorno de Hariri ao Líbano. Ele disse que o governo do libanês ainda é legítimo e que não renunciou.

Situação de Hariri

A recente ofensiva política do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, causa preocupação e continua incerta, mas não parece chegar a prisões em massa, disse o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, a repórteres nesta sexta-feira.

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Separadamente, Tillerson disse que não há qualquer indício de que o ex-primeiro-ministro do Líbano Saad al-Hariri esteja sendo mantido contra sua vontade na Arábia Saudita, mas que os Estados Unidos estão monitorando a situação, de acordo com relatos sobre seu pronunciamento.

Tillerson, que está acompanhando o presidente Donald Trump em sua viagem à Ásia, fez os comentários após encontrar com seu homólogo saudita nesta semana.

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O futuro rei da Arábia Saudita, Salman, tem se agarrado ao poder através de uma ofensiva anticorrupção prendendo membros da família real, ministros e investidores, incluindo o bilionário Alwaleed bin Talal, um dos empresários mais proeminentes do reino. Ele estava entre 11 príncipes, quatro ministros e dezenas de ex-ministros que foram detidos.

Perguntado sobre a ofensiva saudita, Tillerson disse que falou na quarta-feira com o ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita, Adel al-Jubeir, sobre a situação e que a recente repressão ainda não levou a prisões formais.

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"Com base nessa conversa, é bem intencionada. O quão disruptiva será ainda é algo a ser visto", disse Tillerson, acrescentando que a situação está "ainda um pouco incerta".

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