Hong Kong estuda restringir internet para evitar protestos
Membro do Conselho Executivo do governo afirmou que 'considerará todos os meios legais para parar a revolta' que completou 18 semanas
Internacional|Da EFE
Ip Kwok-him, membro do Conselho Executivo do governo de Hong Kong, afirmou nesta segunda-feira (7) que o órgão não descarta impedir o acesso da população à internet, como tentativa de conter os protestos que já duram 18 semanas, segundo publicou o site Hong Kong Free Press.
"A essa altura, o governo considerará todos os meios legais para parar a revolta. Não descartaremos uma proibição da internet", disse Kwok-him.
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Os manifestantes de Hong Kong vêm se organizando e planejando os atos através de aplicativos de mensagem online, fóruns, redes sociais e outras plataformas.
Há três dias, entrou em vigor na cidade a controversa lei que proíbe o uso de máscaras em manifestações, o que provocou protestos ainda mais violentos no fim de semana, que chegou a paralisar parte do sistema de transportes.