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Irã quer países da Europa cumprindo o acordo nuclear de 2015

Presidente do país está insatisfeito com o continente por 'não estarem fazendo o suficiente para garantir os interesses econômicos do acordo'

Internacional|Da EFE

Rohani discursará na ONU nesta quarta-feira (25)
Rohani discursará na ONU nesta quarta-feira (25) Rohani discursará na ONU nesta quarta-feira (25)

O presidente do Irã, Hassan Rohani, cobrou nesta quarta-feira (25) que os países da Europa começem a cumprir com os compromissos do acordo nuclear de 2015, depois de ameaças feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em reunião com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, marcada paralelamente à Assembleia Geral da ONU, o líder iraniano fez a cobrança, de acordo com comunicado emitido pela própria Presidência do país asiático.

Entre os compromissos que Rohani cobra de maneira urgente, está o Instex, mecanismo que facilita o comércio com o Irã.

Rohani não esconde a insatisfação com a Europa, ao considerar que, após a saída do Estados Unidos do pacto, os países do continente não estão fazendo o suficiente para garantir os interesses econômicos derivados do acordo, que limita o programa atômico iraniano, em troca da retirada das sanções internacionais.

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Devido as medidas aplicadas pelos americanos e a incapacidade do restante dos signatários (Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) resistirem à elas, o governo do Irã deixou de cumprir várias das obrigações nos últimos meses, como os limites de armazenamento e enriquecimento de urânico.

Rohani abordou o assunto não apenas com Johnson, mas em encontros nesta terça-feira com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês Emmanuel Macron, que buscam mediar o pacto.

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Trump, no entanto, vem dificultando o processo, já que acusou o Irã de ter "desejo de sangue". O presidente dos EUA ainda prometeu aumentar mais as sanções impostas desde o ano passado ao país asiático.

As tensões entre os governos liderados por Trump e Rohani cresceram neste mês, com ataques contra a companhia petrolífera Aramco. Os Estados Unidos e a Arábia Saudita acusaram os iranianos pela ação, e nesta semana França e Reino Unido também assumiram esta versão.

Rohani, que discursaria nesta quarta-feira na Assembleia Geral da ONU, nega qualquer envolvimento do país no caso.

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