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Irmãos de Ariel Castro dizem que estão sendo perseguidos

Internacional|Do R7

Washington, 12 mai (EFE).- Os irmãos de Ariel Castro, acusado nesta semana pelo abuso e sequestro de três mulheres durante uma década em Cleveland (EUA), afirmaram neste domingo que desconheciam a situação na casa e se sentem perseguidos e atormentados. Pedro e Onil Castro foram detidos pela polícia junto ao suposto violador, mas posteriormente ficaram em liberdade ao não terem vínculos com o sequestrado e estupro de Amanda Baerry, Gina DeJesus e Michelle Knight. Em entrevista à rede "CNN", desde um lugar fora de Cleveland e não divulgado para proteger a privacidade, Pedro e Onil explicaram, sentados lado a lado, que tiveram que se esconder junto com a mãe de 71 anos após receberem ameaças de morte pela internet. Pedro, inclusive, afirmou que teria denunciado seu irmão para polícia se soubesse o que supostamente estava fazendo na casa. Na entrevista, que teve uma parte divulgada hoje, os irmãos do acusado disseram que suas casas foram objeto de ataques com pedras e uma foi invadida por um ladrão, disse a "CNN". Mesmo assim, enfatizaram que estão agradecidos porque as vítimas foram liberdatas e se encontram a salvo, apesar de ficarem atormentados de pensar o que ocorreu durante anos na casa de Ariel Castro. No entanto, Pedro e Onil disseram que não podem retornar aos seus lares e se sentem acuados e perseguidos pelos meios de comunicação por um delito que não cometeram. "O povo que me conhece, sabe que Onil Castro não é essa pessoa e não teve nada a ver com isso. Que jamais pensaria em algo semelhante (ao sequestro e abuso das mulheres)", enfatizou Onil, ao se referir às acusações que enfrenta seu irmão. Onil também lamentou que, antes de ser destampado o suposto sequestro e abuso das mulheres, "nunca" teve inimigos e não deu motivos para que as pessoas pudessem pensar que seria capaz de cometer algo semelhante. A detenção inicial dos dois irmãos causou comoção entre seus amigos, que não acreditaram no ocorrido, acrescentou. Por sua vez, Pedro Castro, também insistiu que ele jamais pensou em algo semelhante e que, se soubesse o que seu irmão estava fazendo, "chamaria os policiais porque isso não é correto". "Sim, é algo que vai me atormentar porque as pessoas vão pensar que Pedro teve algo a ver com isto, mas Pedro não tem nada a ver com isto. Se soubesse, teria falado, sem importar que era com o meu irmão", ressaltou Pedro Castro, na entrevista que será divulgada amanhã. Segundo a "CNN", os irmãos divulgarão mais detalhes, incluindo a "regra" que Ariel Castro impunha para eles entrarem em sua casa. Amanda, Gina e Michelle iniciaram no sábado o primeiro fim de semana em liberdade após passar uma década sequestradas e submetidas a todos os tipos de humilhações. As famílias de Amanda e Gina+ pediram à imprensa que respeitem a privacidade das jovens, enquanto os principais canais de televisão de Cleveland retiraram suas equipes da frente das casas das vítimas. Ainda não está claro se Michelle, a pessoa que mais tempo passou em cativeiro, se encontra também no interior da casa da família Gina como informaram alguns meios de imprensa. Ariel Castro segue preso na prisão do condado de Cuhayoga, em Cleveland, vigiado 24 horas do dia perante o temor de que o acusado possa cometer suicídio. EFE mp/ff

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