Israel anuncia criação de museu para abrigar a maior coleção de itens de Albert Einstein

Governo israelense e a Universidade Hebraica fecharam uma parceria para investir 18 milhões de dólares na obra

23/10/2022 - 15h40 (Atualizado em 19/02/2024 - 19h48)

O governo israelense decidiu neste domingo (23) destinar milhões de dólares para um museu que abrigará a maior coleção mundial de documentos do cientista Albert Einstein, informou a Universidade Hebraica.

O Executivo prometeu pagar 6 milhões de dólares, cerca de R$ 30 milhões, em conversão direta, para construir o lugar no campus da Universidade Givat Ram, em Jerusalém. A universidade participará com mais 12 milhões de dólares, cerca de R$ 60 milhões.

Einstein, um dos patronos fundadores da Universidade Hebraica, foi membro do conselho de reitores da instituição, para a qual doou seus arquivos pessoais.

Aclamado como um dos maiores físicos teóricos de todos os tempos, morreu em 1955 aos 76 anos.

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Segundo o curador Roni Grosz, os 85 mil artigos deixados para a instituição fazem desta a maior coleção de Einstein no mundo.

O museu abrigará todo seu arquivo e servirá de "espaço inovador para a educação científica e tecnológica", segundo a universidade.

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“Com técnicas inovadoras, demonstrações científicas e documentos originais, o museu apresentará as contribuições de Einstein para a ciência, o impacto de suas descobertas em nossas vidas hoje, sua atividade pública e sua participação em momentos históricos importantes durante sua vida”, disse um comunicado.

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As famosas teorias da relatividade de Einstein revolucionaram a ciência ao introduzir novas maneiras de observar o movimento dos objetos no espaço e tempo.

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Ele também fez importantes contribuições para a teoria da mecânica quântica e ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1921.

O que os estranhos hábitos de Albert Einstein podem nos ensinar

Albert Einstein era um gênio e, como a maioria dos gênios, ele tinha hábitos muito estranhos. Só para ter ideia, Isaac Newton, outro célebre da Física, teve por hábito evitar todo e qualquer contato sexual. Por toda a vida. E por isso morreu virgem. E era um gênio. Einstein e Newton não estão sozinhos

Nikola Tesla, gênio da eletricidade, também tinha hábitos estranhos. Antes de dormir ele fazia 100 repetições de exercícios nos pés e acreditava que assim estimulava suas células cerebrais

Ele também morreu virgem e escreveu em seus diários que se apaixonou por pombos (ele disse a vida inteira que amava pombos)

Já deu para ver que gênios também não são pessoas normais. Einstein não chegava a tais extremos, mas também caprichava nos hábitos

O primeiro deles é dormir demais Ao menos 10 horas por dia. Se um dos homens mais inteligentes da história conseguia, você também consegue

Segundo diversos estudos, é bastante comum encontrar a solução para problemas difíceis quando se acorda, principalmente quando for dormir pensando nele

Segundo a BBC, a ideia da descoberta do DNA, partes da tabela periódica e a própria relatividade especial de Einstein começou a ser desenvolvida a a partir de uma boa, e longa, noite de sono

Outros estudos apontam que sono insuficiente (e isso não quer dizer apenas dormir 8 horas por noite, mas sim o que o corpo pede) é responsável por reflexos lentos e dificuldade para aprender

Então aprenda: se estiver com sono ao longo do dia, é bom parar e dormir o suficiente para descansar

A segunda dica do gênio envolve caminhadas. Ele também não era o único: Charles Darwin fazia três caminhadas de 45 minutos cada uma

Há diversas evidências que caminhar ajuda no melhor funcionamento do cérebro

Ou seja: o físico não queria apenas melhorar a saúde ou algo assim, ele colheu evidências que isso melhorava atividades cerebrais

Há ainda o efeito psicológico das caminhadas, chamado hipofrontalidade transitória e descrito pelo psicanalista Carl Jung como "deixar o cérebro vagar"

Segundo ele, atividades físicas que não exijam muito esforço físico "desocupam" o cérebro e ajudam na resolução de problemas

Outros hábitos do cientista parecem menos capazes de ajudar a desenvolver uma mente cientificamente avançada: comer espaguete. Montes dele. Essa informação não é tão confirmada e popular quanto os dois hábitos anteriores e há quem diga que ele só comia espaguete em suas viagens e não diariamente. De qualquer forma, é sabido que o cérebro é um devorador de carboidrato, e como Einstein o utilizava bastante, é possível que o macarrão o alimentava dessa forma

Por último, ele dispensou as meias. Parou quando percebeu que o dedão sempre furava as meias e considerou isso um defeito de design. Passou a usar sapatos sem meia e um dia em que não achou os sapatos, passou a usar sandálias. É difícil medir o impacto dessa atitude em seu desempenho científico, embora um estudo da Universidade de Columbia, publicado em 2015, relacione a troca de roupas formais por vestimentas casuais com melhoras no desempenho do pensamento abstrato.
Juntando todos esses, é possível que esses hábitos tenham ajudado um pouco no constante foco de Einstein e em suas capacidades para formular teorias tão complexas que em alguns momentos até ele achou que estivesse errado

Albert Einstein era um gênio e, como a maioria dos gênios, ele tinha hábitos muito estranhos. Só para ter ideia, Isaac Newton, outro célebre da Física, teve por hábito evitar todo e qualquer contato sexual. Por toda a vida. E por isso morreu virgem. E ...