Israel e Hamas negam informações sobre cessar-fogo em Gaza
Conflito entre o país e o grupo terrorista chega ao décimo dia com um saldo de milhares de mortos e centenas de reféns israelenses
Internacional|Do R7
O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira (16) que não há cessar-fogo neste momento entre o país e o grupo terrorista palestino Hamas.
O conflito chegou ao décimo dia nesta segunda-feira (16), com um saldo de mais de 4.000 mortos: 2.750 mil no lado palestino e 1.400 do lado israelense — e 199 israelenses mantidos como reféns na Faixa de Gaza.
"Não há cessar-fogo nem entrada de ajuda humanitária em Gaza em troca da saída de estrangeiros", afirmou um comunicado divulgado pelo gabinete de Netanyahu, após a circulação de informações que citavam uma trégua.
Izzat al Rishq, porta-voz do Hamas, também afirmou que as informações divulgadas por alguns meios de comunicação não são verdadeiras.
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O Exército israelense exige desde sexta-feira (13) que 1,1 milhão de habitantes do norte de Gaza sigam para o sul, ante uma possível ofensiva no enclave, ao redor do qual posicionou dezenas de milhares de soldados.
Nesta segunda-feira (16), o Exército informou que evitará atacar durante a manhã os corredores de saída que ligam o norte e o sul da Faixa de Gaza.
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As tropas aguardam a ordem para o início da operação que terá como objetivo destruir o Hamas, que governa Gaza desde 2007, informaram fontes militares.
Os palestinos aguardam a chegada de ajuda humanitária ao enclave, que está acumulada perto da passagem de Rafá, no Egito.
"Espero ouvir boas notícias nesta manhã sobre a entrada de ajuda em Gaza através de Rafá [...] para ajudar 1 milhão de pessoas deslocadas ao sul e aquelas que já viviam na região", declarou o diretor de operações de emergência da ONU, Martin Griffiths, em um comunicado.
Os bombardeios israelenses mataram até o momento 2.750 pessoas, segundo as autoridades locais.
O ataque do Hamas iniciado em 7 de outubro, o mais violento contra Israel desde a criação do Estado, em 1948, deixou até agora 1.400 mortos, a maioria civis.