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Itália prorroga estado de emergência até março

Medida ocorre em meio ao aumento do número de mortes causadas pela Covid-19 no país

Internacional|Do R7

Pedestres usam máscaras enquanto caminham em rua comercial em Roma
Pedestres usam máscaras enquanto caminham em rua comercial em Roma Pedestres usam máscaras enquanto caminham em rua comercial em Roma

O governo da Itália decidiu na última terça-feira (14) prorrogar o estado de emergência até 31 de março de 2022 para frear o avanço do coronavírus causador da Covid-19. Com a medida o país passará mais de dois anos sob este regime.

O Conselho de Ministros presidido pelo primeiro-ministro Mario Draghi precisou aprovar um novo decreto para prorrogar o estado de emergência até a nova data, uma vez que a legislação atual apenas permitia uma ampliação até 31 de janeiro, ou seja, por um período máximo de 24 meses a partir do seu início.

O atual estado de emergência deveria expirar em 31 de dezembro, mas os cientistas que assessoram o Ministério da Saúde apoiaram a prorrogação durante o inverno, por conta das novas cepas e de um aumento acentuado dos casos no país.

A medida permitirá que o governo tome decisões mais rapidamente, mas também tem consequências para os cidadãos, pois são prorrogadas as licenças parentais no caso de ter filhos em quarentena e a possibilidade de trabalhar em regime remoto.

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O estado de emergência foi decretado pela primeira vez na Itália em 31 de janeiro de 2020, quando apenas dois casos de turistas chineses tinham sido detectados e 20 dias antes dos primeiros contágios em Codogno (norte), na região da Lombardia.

Os principais partidos da coalizão "unidade nacional" que tem apoiado Draghi desde fevereiro optaram pela extensão, como o Partido Democrático (PD) e o Movimento 5 Estrelas (M5S). Já a ultradireitista Liga pediu para esperar até o último momento para decidir, o que ainda não aconteceu.

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A única oposição a Draghi, a ultradireitista Giorgia Meloni, líder do "Irmãos da Itália', expressou o seu desacordo com a decisão e a descreveu como "um problema para a democracia".

A Itália reportou 20.677 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para mais de 5,2 milhões o número de pessoas que contraíram o vírus desde fevereiro de 2020.

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Além disso, 120 mortes por coronavírus foram confirmadas entre entre segunda-feira e terça-feira, número que não era visto desde 28 de maio, elevando o número de mortes provisórias para 135.049 ao longo de toda a crise sanitária.

Em uma tentativa de frear o vírus, o governo excluiu os não vacinados da vida social: até 15 de janeiro, será exigido um certificado sanitário "reforçado" para ir ao cinema, ao teatro, viajar de trem e entrar em bares ou restaurantes, que só é concedido àqueles que tenham sido vacinados ou curados.

Quanto à campanha de vacinação, 45,9 milhões de italianos, 85,08% da população com mais de 12 anos de idade, completaram o ciclo vacinal, e 12 milhões já receberam uma dose de reforço.

Na próxima quinta-feira (16), a vacinação de crianças entre cinco e 11 anos de idade começará com a vacina da Pfizer.

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