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Jovens escandinavas são mortas durante trilha no Marrocos

Suspeita é de que assassinato tenha sido cometido por extremistas armados. Autoridades confirmaram autenticidade de vídeo que mostra execução

Internacional|Ana Luísa Vieira, do R7

Norueguesa Maren Ueland foi morta no Marrocos
Norueguesa Maren Ueland foi morta no Marrocos Norueguesa Maren Ueland foi morta no Marrocos

Serviços de inteligência da Dinamarca confirmaram, nesta quinta-feira (20), a autenticidade de um vídeo que mostra o assassinato de uma das duas jovens escandinavas que foram mortas durante uma viagem ao Marrocos. As informações são da rede de notícias árabe Al Jazeera.

Na última segunda-feira (17), os corpos da dinamarquesa Louisa Vesterager Jespersen, de 24 anos, e da norueguesa Maren Ueland, de 28, foram encontrados em uma área sem policiamento e de difícil acesso na Cordilheira do Atlas — cadeia de montanhas no noroeste da África que se enstende pelo Marrocos. O local é um destino turístico muito procurado para trilhas e caminhadas.

Acredita-se que os assassinatos tenham sido cometidos por extremistas armados, já que mais de mil jovens marroquinos, predominantemente do norte do país, se juntaram a organizações extremistas do Oriente Médio nos últimos anos.

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O vídeo identificado pelas autoridades mostra propositalmente uma das execuções, com uma das mulheres gritando enquanto um homem corta seu pescoço com o que parece ser uma faca de cozinha. Um suspeito de ligação com a morte foi preso em Marrakech na terça-feira (18).

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Após o assassinato das jovens, que estudavam na Universidade do Sudeste da Noruega, autoridades dinamarquesas e norueguesas emitiram declarações pedindo que os cidadãos de seus países evitem fazer trilhas sem guias locais no Marrocos. Um enviado especial da Dinamarca acompanha as investigações.

Histórico

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O Marrocos parece relativamente isolado dos ataques de extremistas islâmicos que se alastram por outros países do norte da África. O último atentado com bomba em território marroquino se deu em 2011, quando 17 pessoas morreram em uma explosão em um restaurante em Marrakech.

Em 2015, o país intensificou seu combate aos grupos armados com a criação de sua própria versão do FBI. O órgão de polícia diz já ter desmembrado 57 células de organizações extremistas, oito delas em 2018.

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