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Kim Jong-un reforça armamentos na fronteira com a Coreia do Sul após lançamento de satélite espião

Novo equipamento já estaria funcionando e à disposição do ditador; governo sul-coreano diz que Rússia ajudou o país vizinho

Internacional|Do R7

Kim Jong-un supervisiona o lançamento do satélite Mallingyong-1
Kim Jong-un supervisiona o lançamento do satélite Mallingyong-1 Kim Jong-un supervisiona o lançamento do satélite Mallingyong-1

A Coreia do Norte anunciou que reforçou a presença de tropas e armamento na fronteira com a Coreia do Sul, nesta quinta-feira (23), após lançar com sucesso um satélite espião.

Depois de duas tentativas frustradas em maio e agosto, o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, conseguiu colocar em órbita na terça-feira (21) o satélite Malligyong-1.

Segundo a imprensa estatal, o equipamento já permitiu que o dirigente do país observasse imagens de bases militares americanas em Guam, no Pacífico.

O Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul informou ao Parlamento do país que ainda é cedo para afirmar que o satélite funciona corretamente, como alega a Coreia do Norte.

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O governo sul-coreano afirma que Pyongyang recebeu apoio da Rússia em seu programa espacial após a reunião de setembro entre o líder norte-coreano e o presidente Vladimir Putin no extremo leste da Rússia.

"Depois do encontro com Putin, o Norte apresentou a Moscou os planos e os dados relevantes do primeiro e segundo lançamentos de satélite. A Rússia analisou os dados e forneceu informações ao Norte", afirmou a inteligência sul-coreana, segundo o deputado Yoo Sang-bum.

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Depois do lançamento, a Coreia do Sul suspendeu parcialmente um acordo militar de 2018 para reduzir as tensões militares e mobilizou "equipes de vigilância e reconhecimento" na fronteira.

O Ministério da Defesa da Coreia do Norte considerou "temerária" a decisão de Seul e anunciou a suspensão completa do acordo, além de reforçar suas posições militares fronteiriças.

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"Vamos posicionar tropas fortemente armadas e equipamentos militares avançados na região", afirmou o ministério em um comunicado divulgado pela agência estatal de notícias KCNA.

A nota acrescenta que Pyongyang "nunca mais ficará vinculado" ao acordo, segundo a agência.

Além disso, o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul informou que o país comunista, que possui armas nucleares, lançou um míssil balístico nesta semana, mas o disparo falhou.

Yang Moo-jin, reitor da Universidade de Estudos Norte-Coreanos, afirmou que o lançamento do míssil balístico é um anúncio do que está por vir.

'Direito à autodefesa'

O lançamento do satélite Mallingyong-1, supervisionado por um sorridente Kim Jong-un, foi classificado por Washington, Seul e Tóquio como uma "violação flagrante" das sanções da ONU.

O ministério norte-coreano insistiu nesta quinta-feira que o lançamento de um satélite está incluído em seu "direito à autodefesa" e minimizou o que chamou de resposta "extremamente histérica" de Seul.

O país acusou a nação vizinha de pôr o acordo em perigo ao intensificar as provocações militares e afirmou que há muito tempo o pacto "foi reduzido a um pedaço de papel".

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A Coreia do Sul "deve pagar caro por suas graves e irresponsáveis provocações militares e políticas, que levaram a situação atual a uma fase incontrolável", afirmou o Ministério da Defesa.

A agência estatal norte-coreana anunciou que o satélite iniciará a missão formal de reconhecimento em 1º de dezembro.

Um satélite de espionagem operacional permite à Coreia do Norte melhorar sua capacidade de obter informações, em particular da Coreia do Sul, e de conseguir dados que podem ser cruciais em eventual conflito, segundo analistas.

Para o governo dos Estados Unidos, isso representa uma violação das resoluções da ONU que impedem Pyongyang de desenvolver tecnologia balística, aplicada tanto no lançamento de mísseis como no de satélites.

Veja as vezes em que Kim Jong-un, ditador comunista da Coreia do Norte, ostentou itens de luxo

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