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Libertação de reféns do grupo terrorista Hamas depende apenas de questões logísticas, diz Catar

Jornal americano noticiou recentemente um possível acordo que envolveria a soltura das pessoas sequestradas e uma pausa nos combates na Faixa de Gaza

Internacional|Do R7, com Reuters

Protesto em Israel pede a libertação dos reféns do grupo terrorista Hamas
Protesto em Israel pede a libertação dos reféns do grupo terrorista Hamas

O primeiro-ministro do Catar disse, neste domingo (19), que os principais pontos de conflito que impedem um acordo para a libertação de dezenas de reféns capturados pelo grupo terrorista Hamas em seu ataque a Israel em 7 de outubro são agora "muito menores" e constituem, principalmente, questões práticas e de logística.

O comentário foi feito após uma reportagem do Washington Post, publicada no sábado (18), dizer que um acordo para a libertação de 50 reféns havia sido acertado, informação negada pela Casa Branca.

A agência Reuters noticiou em 15 de novembro que mediadores do Catar estavam buscando um acordo entre Israel e os terroristas do Hamas para trocar 50 reféns por um cessar-fogo de três dias, segundo uma autoridade informada sobre as negociações.

Na época, a fonte disse que as linhas gerais do acordo haviam sido estabelecidas, mas que Israel ainda estava negociando detalhes.


"Os desafios enfrentados pelo acordo são apenas práticos e logísticos", disse o primeiro-ministro do Catar, xeque Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, em coletiva de imprensa conjunta com o chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell, em Doha.

"O acordo está passando por altos e baixos ao longo das últimas semanas. Mas eu acredito que estamos perto o suficiente de alcançar um acordo que possa trazer as pessoas de volta para casa com segurança, estou mais confiante agora."


O Washington Post noticiou, citando fontes familiarizadas com o acordo, que Israel, os Estados Unidos e membros do Hamas haviam chegado a um acordo provisório para libertar dezenas de mulheres e crianças mantidas reféns em Gaza, em troca de uma pausa de cinco dias nos combates.

No entanto, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que ainda não se havia chegado a um acordo.

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