Líder indiano quer limitar uso de biquíni em região turística
Proposta foi realizada por parlamentar e gerou polêmica
Internacional|Do R7

Na Índia, o estado de Goa, local turístico que recebe mais de três milhões de turistas por ano pode limitar o uso de biquínis, usados normalmente por turistas estrangeiras.
O parlamentar local Mavu Mamledar, membro do MGP (Partido Maharashtrawadi Gomantak), próximo do BJP (Partido Bharatiya Janata) do primeiro-ministro da Índia, Nerendra Modi, propôs que seja proibido às turistas estrangeiras usar biquíni em público porque é "contrário à cultura indiana" e porque este comportamento "coloca em perigo a incolumidade" das próprias usuárias.
Para não proibir definitivamente o uso desta peça o parlamentar propôs uma resolução, a de que o governo ofereça praias privadas a qual as mulheres que usam biquíni teriam acesso através do pagamento de um ingresso no valor de 1 a 2 mil rupias (entre R$ 37,18 a 74,35).
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A proposta gerou polêmica, e o partido da oposição Partido do Congresso, representado por Sonia Ghandi, acusou o promotor da proposta de "querer limitar os direitos das mulheres e de pensar apenas a um lucrativo negócio vendendo pedaços de praia no mar Arábico".
Em muitas regiões do litoral de Goa os turistas estrangeiros praticam o nudismo, e também a prática de topless é comum, tanto que há cinco anos o ministério indiano do Turismo publicou um manual na qual proíbe "pilotar motos por mulheres com o seio descoberto".
Também é importante destacar que em abril do ano passado o governo local decidiu impedir em Goa a construção do primeiro Clube Playboy na praia de Candolim. A maior parte das indianas que frequentam as praias desta região tomam banho vestidas com o sari, vestimenta que cobre o corpo todo, e não usam de biquíni.
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