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Líderes da França, Alemanha, Itália e Romênia se encontram com Volodmir Zelenski na Ucrânia

Emmanuel Macron, Olaf Scholz, Mario Draghi e Klaus Iohannis visitaram Irpin, cidade destruída pela guerra com a Rússia

Internacional|Do R7, com AFP

Olaf Scholz, Emmanuel Macron, Volodmir Zelenski, Mario Draghi e Klaus Iohannis em encontro na Ucrânia
Olaf Scholz, Emmanuel Macron, Volodmir Zelenski, Mario Draghi e Klaus Iohannis em encontro na Ucrânia Olaf Scholz, Emmanuel Macron, Volodmir Zelenski, Mario Draghi e Klaus Iohannis em encontro na Ucrânia

O presidente da França, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, e o presidente da Romênia, Klaus Iohannis, visitaram a Ucrânia e se reuniram com o presidente do país, Volodmir Zelenski, nesta quinta-feira (16).

Macron, Scholz e Draghi chegaram juntos de trem a Kiev na noite de ontem. O presidente romeno viajou separadamente e juntou-se ao demais na capital ucraniana hoje. Em seguida, todos partiram rumo à cidade de Irpin.

Durante o trajeto, depois de cerca de 20 quilômetros de estrada, uma imagem familiar e arrepiante esperava os quatro líderes europeus: a ponte Irpin, com seus pilares destruídos.

Nos primeiros dias da guerra, centenas de pessoas fugiram do avanço das forças russas com a ajuda de tábuas improvisadas das ruínas dessa ponte.

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Na entrada da cidade ucraniana, havia prédios carbonizados e destruídos até onde a vista alcançava.

"Vamos reconstruir tudo"

População de Irpin passa pelos escombros de ponte para fugir do avanço das tropas russas
População de Irpin passa pelos escombros de ponte para fugir do avanço das tropas russas População de Irpin passa pelos escombros de ponte para fugir do avanço das tropas russas

Neste 113º dia de guerra, os quatro líderes europeus iniciaram a visita acompanhados pelo ministro ucraniano da Descentralização, Oleksiï Tchernychov, que lhes falou da determinação de reconstruir o mais rapido possível Irpin e de garantir o retorno dos habitantes à cidade.

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"Foi aqui que os ucranianos pararam o Exército russo, que avançava para Kiev", resumiu Emmanuel Macron. "Carrega as marcas, os estigmas da barbárie, (...) os primeiros traços de crimes de guerra", disse o francês.

O guia os conduziu a um prédio, onde exibiu um vídeo de Irpin com imagens de antes da guerra, depois mostrou uma série de fotos dos interiores de prédios em ruínas e descreveu os horrores do conflito.

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"Vamos reconstruir tudo", prometeu o italiano Mario Draghi. "Os crimes de guerra devem ser julgados", acrescentou Macron.

Ucrânia na União Europeia

Na parede de um prédio, um desenho simboliza a Europa e ao lado há uma frase pichada em inglês e em ucraniano: "Make Europe, Not War" (Faça Europa, não faça guerra).

O presidente francês pareceu surpreso com a mensagem, que resume o propósito da visita dos quatro líderes: garantir a Ucrânia na Europa, sem esperar pelo fim do conflito com a Rússia.

"É a mensagem certa", disse Macron em inglês. "É muito emocionante ver isso", acrescentou o chefe de Estado, já que a União Europeia deve decidir na próxima semana se concederá à Ucrânia o status de candidato oficial à entrada no bloco.

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A partir desta sexta-feira (17), a Comissão Europeia deve dar o seu parecer, um primeiro sinal importante antes da cúpula europeia, marcada para 23 e 24 de junho.

O guia do quarteto europeu os levou então a um carro com portas crivadas de balas. "Eles atacaram deliberadamente os passageiros, embora não houvesse nenhum homem entre eles", disse o ministro Tchernychov, referindo-se a centenas de casos semelhantes.

Encontro com Zelenski

No final da visita, todos embarcaram de volta ao centro de Kiev, com destino ao Palácio Mariinsky, onde Volodmir Zelenski os esperava.

Depois de um aperto de mãos, os líderes desapareceram para discussões longe das câmeras, nas quais a questão da adesão à União Europeia será central.

Os líderes das três principais economias europeias já haviam sido recepcionados pelo presidente ucraniano na noite anterior, em uma atmosfera digna de uma minicúpula diplomática. Sentados ao redor de uma mesa, eles discutiram por quase duas horas, até tarde da noite.

Olaf Scholz aproveitou a viagem para conversar com alguns jornalistas alemães. Sob pressão por não entregar armas suficientes a Kiev, o chanceler alemão disse estar pronto a apoiar a Ucrânia, inclusive com armas, "o tempo que for preciso", segundo o jornal Bild.

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