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Manifestantes fazem ato pacífico em Hong Kong sob chuva forte

Foi o fim de semana mais calmo desde o início dos protestos contra o que é visto como crescente influência de Pequim na ex-colônia britânica

Internacional|

Manifestantes realizaram ato pacífico
Manifestantes realizaram ato pacífico Manifestantes realizaram ato pacífico

Centenas de milhares de pessoas contrárias ao governo realizaram um ato pacífico em Hong Kong neste domingo (18), ocupando grandes vias, em certos momentos sob chuva muito forte, na décima primeira semana do que tem sido um período de manifestações muitas vezes violentas no centro financeiro asiático.

A manifestação deste domingo mostrou que o movimento ainda tem apoio amplo apesar dos distúrbios da semana passada, quando ativistas ocuparam o aeroporto da cidade administrado pela China, uma decisão pela qual alguns deles pediram desculpas.

Foi o fim de semana mais calmo desde o início das manifestações contra o que é visto como crescente influência de Pequim na ex-colônia britânica.

"Eles estão dizendo para todos que nós somos desordeiros. A passeata hoje é para mostrar para todos que não somos”, disse Chris, de 23 anos, que trabalha com marketing e vestia preto, com um cachecol cobrindo o seu rosto e um boné.

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“Isso não significa que não vamos seguir lutando. Vamos fazer o que for necessário para vencer, mas hoje a gente tem um descanso, e depois reavalia.”

Um manifestante gritou com pessoas que provocavam a polícia. “Hoje a passeata é pacífica! Não caia nessa armadilha! O mundo está nos vendo”, afirmou.

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Mais tarde, durante a noite, alguns manifestantes pediam que os outros fossem para a casa e descansassem.

A ira com o já suspenso projeto que permitiria que suspeitos de crimes fossem extraditados para a China continental explodiu em junho, mas a crise tem sido alimentada por preocupações mais amplas em relação às liberdades garantidas sob a fórmula “um país, dois sistemas” adotada depois de Hong Kong ter retornado para o controle da China em 1997. A fórmula inclui um Judiciário independente e o direito de protestar.

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Os protestos representam um dos maiores desafios para o presidente da China, Xi Jinping, desde que ele chegou ao poder em 2012.

Um porta-voz do governo disse que os protestos foram em geral pacíficos, mas complicaram muito o trânsito.

“A coisa mais importante agora é retomar a ordem o quanto antes”, afirmou. “Quando tudo estiver calmo, o governo vai ter um diálogo sincero com o público para superar as divisões e voltar com a harmonia social.”

Ato de apoio em Nova York

Cerca de 500 manifestantes reuniram-se em um parque na Baixa Manhattan, região da cidade de Nova York, e desfilaram ao longo de uma ponte segurando cartazes de apoio aos protestos em Hong Kong. As informações são da Agência Brasil. 

Alvin Yeung, que é membro do Poder Legislativo de Hong Kong e que estava de visita à cidade, convocou o protesto realizado na Chinatown de Manhattan. Os participantes, vestindo camisetas negras, pediam "Liberdade para Hong Kong".

Em um certo momento, o grupo foi confrontado por pessoas segurando bandeiras chinesas, possivelmente cidadãos oriundos da China Continental.

Segundo Yeung, manifestações de apoio estavam programadas em 40 grandes cidades em todo o mundo no fim de semana. Acrescentou ser importante que o povo de Hong Kong saiba que eles não estão sozinhos e que o mundo está ciente dos últimos acontecimentos no território.

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