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MP do Paraguai abre investigação por incêndios florestais no Pantanal

Procurador vai investigar participação de fazendeiros em incêndios que consumiram mais de 37 mil hectares do Pantanal em uma semana

Internacional|Da EFE

Imagem de satélite mostra incêndios na tríplice fronteira Brasil-Bolívia-Paraguai
Imagem de satélite mostra incêndios na tríplice fronteira Brasil-Bolívia-Paraguai

O Ministério Público do Paraguai anunciou nesta quinta-feira (29) a abertura de uma investigação para definir se a queima de pastagens por parte de pecuaristas foi a causa dos graves incêndios florestais no norte do país, na tríplice fronteira com Bolívia e Brasil, onde na última semana as chamas arrasaram com mais de 37 mil hectares de vegetação.

O procurador Andrés Arriola, da Unidade Especializada em Meio Ambiente do Chaco (região semiárida), compareceu na quarta-feira a duas fazendas de criação de gado, São João e San José, situadas no Pantanal paraguaio, onde foram relatadas queimas de pastagens, informou o Ministério Público em comunicado.

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Essas fazendas estão localizadas a 30 quilômetros de Bahía Negra, município do departamento de Alto Paraguai e utilizado como base de operações dos bombeiros e equipes que combatem os focos de incêndio há mais de uma semana.

O relatório afirma que Arriola, acompanhado por funcionários da Secretaria de Emergência Nacional, da Polícia Nacional e da Força Aérea, além de bombeiros voluntários, notificou os moradores locais sobre a exigência legal de apresentar permissões para queimadas controladas, que os criadores de gado costumam realizar nesta época do ano para renovar o pasto.


Segundo revelaram fontes da Universidade Nacional de Assunção à Agência Efe, as imagens por satélite detectaram uma queimada "negligente" de dez fogueiras em um sítio agrícola, que pode ter sido a origem do incêndio em Bahía Negra.

As sanções para os infratores desse procedimento preveem penas de um a cinco anos de prisão, além de multas, segundo o relatório do Ministério Público.

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