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Netanyahu ganha apoio de Trump para conseguir formar governo 

Presidente de Israel tem até quarta-feira (29) para fechar acordos com parte dos demais partidos do Knesset. Eleições aconteceram há dois meses

Internacional|Da EFE

Netanyahu tem até quarta-feira (27) para formar governo
Netanyahu tem até quarta-feira (27) para formar governo Netanyahu tem até quarta-feira (27) para formar governo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (27) que apoia as tentativas do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de formar uma nova coalizão para governar o país e evitar novas eleições.

O apoio foi dado dois dias antes do prazo que o primeiro-ministro tem para fechar acordos com parte dos demais partidos do Knesset, o parlamento de Israel, para conseguir formar um novo governo.

"Com a esperança de que as coisas funcionem para a formação de uma coalizão em Israel, Bibi (Netanyahu) e eu podemos continuar fazendo a aliança entre EUA e Israel mais forte do que nunca", escreveu Trump em mensagem publicada no Twitter.

Quase dois meses depois das eleições gerais do início de abril, Netanyahu ainda não conseguiu fazer um pacto que satisfaça seus três principais aliados e garantir uma maioria simples no Knesset.

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Caso o prazo, que expira na quarta-feira, não seja cumprido, o presidente de Israel, Reuven Rivlin, pode convocar novas eleições, autorizar outro integrante do parlamento a tentar negociar a formação de um novo governo ou dar a Netanyahu mais duas semanas de prazo para costurar os acordos necessários para se manter no poder.

Para prorrogar o tempo concedido ao atual primeiro-ministro, porém, Rivlin precisa do apoio de 61 deputados do Knesset.

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O grande obstáculo que Netanyahu enfrenta é o mesmo que provocou a dissolução do parlamento em dezembro do ano passado: uma disputa entre o líder do Israel Nosso Lar, Avigdor Lieberman, e os partidos ultraortodoxos Shas e Judaísmo Unido da Torá.

Lieberman exige de Netanyahu que o alistamento militar seja obrigatório para os judeus ultraortodoxos para fazer parte do novo governo. O Shas e o Judaísmo Unido da Torá se opõem à medida.

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Desde que chegou ao poder, em 2017, Trump tem uma relação próxima com Netanyahu e fez grandes concessões a Israel, como a mudança da embaixada americana no país para Jerusalém e o reconhecimento oficial da soberania israelense sobre as Colinas do Golã.

Além disso, o governo americano deve apresentar em breve o que chamou de "Acordo do Século", um plano de paz para o conflito entre israelenses e palestinos, que já anunciaram que boicotarão a proposta de Trump.

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