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Netanyahu retira pedido de imunidade por corrupção

Decisão ocorre horas antes do Parlamento planejar votar a formação do comitê especial que avaliaria sua imunidade e depois a levará a Câmara

Internacional|Da EFE

Netanyahu tira pedido de imunidade
Netanyahu tira pedido de imunidade Netanyahu tira pedido de imunidade

O primeiro-ministro de Israel em exercício, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta terça-feira (28) ter retirado o pedido de imunidade ao Parlamento para evitar o julgamento por acusações de corrupção.

"Notifiquei o presidente do Knesset de que estou retirando meu pedido de imunidade", disse Netanyahu, de Washington, através de sua conta no Facebook.

O mandatário acrescentou que não permitirá que seus rivais políticos "usem essa questão para interferir no passo histórico" que ele liderará, referindo-se ao plano de paz que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentará hoje.

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A decisão ocorre horas antes do Knesset (Parlamento israelense) planejar votar a formação do comitê especial que avaliaria sua imunidade e depois a levará ao plenário da Câmara, onde Netanyahu não tem maioria.

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O premier em exercício não poderá mais solicitar a proteção parlamentar e terá que ser julgado por acusações de suborno, fraude e abuso de confiança em três casos distintos de corrupção.

O procurador-geral do Estado, Avichai Mandelblit, agora poderá apresentar formalmente a acusação ao tribunal de Jerusalém, iniciando um processo judicial que pode levar vários anos.

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Netanyahu descreveu o debate em torno de sua imunidade como um "circo" e "jogo sujo" no Parlamento e enfatizou a importância de se concentrar nas negociações em Washington para garantir a segurança dos israelenses "por gerações".

Seu principal rival político, o líder centrista Benny Gantz, que ontem também se encontrou com Trump na Casa Branca para abordar o plano de paz, disse hoje que "ninguém pode liderar um Estado e ao mesmo tempo enfrentar três casos criminais graves".

A acusação de Netanyahu não o desqualifica para as eleições do dia 2 de março, mas a Suprema Corte terá que se pronunciar sobre se ele poderá formar governo após as eleições.

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