Número de mortos em confrontos no Egito sobe para 51
Manifestantes declararam que foram atacados nesta madrugada com disparos de munição real
Internacional|Do R7

Aos menos 51 pessoas foram mortas e 435 ficaram feridas nesta segunda-feira (8) durante uma manifestação de partidários do presidente destituído Mohamed Mursi em frente ao quartel general da Guarda Republicana no Cairo, de acordo com um novo balanço dos serviços emergência.
Manifestantes declararam à AFP que foram atacados nesta madrugada com disparos de munição real e bombas de gás lacrimogêneo, em circunstâncias que permanecem obscuras. A Irmandade Muçulmana acusa o Exército pelo ataque.
O exército, por sua parte, indicou que "terroristas armados" ataaram a sede da Guarda Republicana, provocado a morte de um oficial e deixando seis recrutas em estado crítico, segundo comunicado militar citado pelo jornal governamental Al-Ahram.
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O exército egípcio também advertiu que não permitirá que ninguém "ameace a segurança nacional" e pediu ao partidários do presidente deposto Mohamed Mursi o fim das manifestações.
"Não permitiremos nenhuma ameaça à segurança nacional egípcia, independente das circunstâncias", declarou o porta-voz do exército, Ahmed Ali, que pediu o fim dos protestos e prometeu aos manifestantes que continuam acampados em várias praças do Cairo que não serão perseguidos penalmente.
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