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Obama recebe recomendação de Kerry para saída de Cuba de lista terrorista

Internacional|Do R7

Kingston, 9 abr (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que já recebeu de seu secretário de Estado, John Kerry, recomendação para que Cuba saia da lista de países patrocinadores do terrorismo, mas esclareceu que ainda não tomou uma decisão e, portanto, não fará hoje um anúncio sobre a questão. Obama fez as declarações na capital da Jamaica, onde se encontra em viagem oficial, após reunião bilateral com a primeira-ministra da ilha, Portia Simpson Miller. "A revisão" da presença de Cuba na lista, algo que Obama ordenou que o Departamento de Estado fizesse após o histórico anúncio de dezembro passado para a normalização das relações bilaterais, "já se completou", segundo disse hoje o presidente. A recomendação de Kerry deve ser agora analisada por uma equipe da Casa Branca, e depois Obama tirará suas conclusões. "Não vou fazer um anúncio formal hoje sobre quais são essas recomendações", antecipou o presidente. No entanto, especialistas consideram que a decisão será anunciada em breve e será favorável a Cuba. Cuba reivindica sua saída da lista, na qual aparece anualmente, desde 1982, mas não considera isto uma "pré-condição" para retomar as relações bilaterais com os EUA e reabrir as embaixadas nas respectivas capitais. Os analistas concordam, no entanto, que a saída da lista seria um passo muito importante para a normalização diplomática. A razão para manter Cuba na lista -na qual estão Irã, Sudão e Síria- é o amparo a membros da organização terrorista basca ETA e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), além de alguns fugitivos da justiça americana. Para tirar Cuba da lista, os EUA devem chegar à conclusão de que "durante os últimos seis meses" o país não se envolveu "no apoio, assistência ou cumplicidade a atos terroristas internacionais", segundo explicou recentemente Kerry. Além disso, é necessário contar com um compromisso do governo de Cuba de que não tem intenção de se envolver ou apoiar o terrorismo no futuro. Após Obama anunciar sua decisão, ele deverá notificá-la de maneira formal ao Congresso, que conta com 45 dias para estudá-la e, em caso de desacordo, o parlamento pode apresentar um projeto de lei para tentar revogar a sentença presidencial. EFE hg-mb/dk (foto)

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