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Ofensiva diplomática continua, mas Estados Unidos temem invasão da Ucrânia; Biden e Putin conversam

Ameaça de uma guerra está fazendo muitos países ocidentais aconselharem seus cidadãos a deixar o país 

Internacional|

Washington teme uma ofensiva iminente contra a Ucrânia
Washington teme uma ofensiva iminente contra a Ucrânia Washington teme uma ofensiva iminente contra a Ucrânia

O presidente russo Vladimir Putin volta a conversar por telefone neste sábado (12) com seus homólogos americano, Joe Biden, e francês, Emmanuel Macron, no momento em que Washington teme uma ofensiva iminente contra a Ucrânia.

A ameaça de uma guerra está fazendo muitos países ocidentais aconselharem seus cidadãos a deixar a Ucrânia. Neste sábado, a Rússia também aumentou a preocupação internacional ao admitir que está reduzindo seu pessoal diplomático em Kiev devido a "provocações" da Ucrânia e de países ocidentais. 

Em meio a esse alerta generalizado, a diplomacia se intensifica neste fim de semana. Biden conversa hoje com Putin, depois de uma reunião de seus respectivos chefes do Estado-Maior conjunto na sexta-feira. Também está previsto um telefonema entre Putin e Macron.

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Em paralelo, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, conversa neste sábado com o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov. "Se a Rússia estiver realmente interessada em resolver esta crise por meio da diplomacia e do diálogo, nós estaremos prontos também", declarou Blinken.

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"Mas tudo isso em um contexto de desescalada, e por enquanto vimos apenas o contrário por parte de Moscou", frisou, insistindo em que este é um "momento-chave". 

"Estamos preparados para tudo", garantiu. 

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Blinken reiterou que os Estados Unidos e seus aliados vão impor sanções "rapidamente" contra a Rússia se ela invadir a Ucrânia, algo que, segundo o secretário, pode acontecer "a qualquer momento".

"Não sabemos se o presidente [Vladimir] Putin tomou essa decisão (...) o que sabemos é que ele se preparou para agir em um prazo muito curto", completou

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Nesta sexta-feira (11), o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse que a ofensiva é uma "possibilidade muito, muito real", mas a inteligência americana não sabe se o presidente russo "tomou uma decisão final" ou não. 

As autoridades americanas não descartam que a Rússia tome essa decisão mesmo durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, que terminam em 20 de fevereiro.

"Neste momento, é extremamente importante manter a calma, consolidar-se fora do país, evitar atos que desestabilizem a situação e semeiem o pânico", declarou o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia em um comunicado divulgado neste sábado.

"As Forças Armadas ucranianas monitoram a situação e estão prontas para responder a qualquer agressão ao território ucraniano", acrescentou.

As autoridades ucranianas disseram ainda que estão "em contato 24 horas por dia com todos os sócios-chave" e recebem rapidamente informações sobre a situação.

"Continuamos trabalhando para reduzir a tensão e contar com o apoio dos nossos sócios internacionais para manter a Rússia dentro do marco diplomático", acrescentou o ministério ucraniano.

De Moscou, a porta-voz do Ministério russo das Relações Exteriores, Maria Zakharova, criticou a "histeria" em Washington.

"A histeria da Casa Branca é mais reveladora do que nunca. Os anglo-saxões precisam de uma guerra. A qualquer custo. As provocações, a desinformação e as ameaças são o método preferido para resolver seus próprios problemas", afirmou a porta-voz no aplicativo de mensagens Telegram.

Neste sábado, a Rússia começou novas manobras navais no mar Negro para "defender a costa marítima da península da Crimeia", anexada em 2014, de potenciais ameaças. 

"Mais de 30 navios da frota do mar Negro partiram de Sebastopol e de Novorossiisk, seguindo o plano do exercício", relatou o Ministério da Defesa. 

Nos últimos dias, a Rússia também está fazendo manobras em Belarus, nas fronteiras da União Europeia e da Ucrânia. Para os países ocidentais, todos esses exercícios são particularmente preocupantes porque cercam o território da Ucrânia militarmente.

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