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ONU: Ataques a refinarias reforçam necessidade de paz no Iêmen

Atentados de rebeldes iemenitas provocaram o corte de praticamente metade da produção de estatal da Arábia Saudita e dispararam o preço do petróleo

Internacional|Da EFE

Refinarias de petróleo na Arábia Saudita foram atacadas
Refinarias de petróleo na Arábia Saudita foram atacadas Refinarias de petróleo na Arábia Saudita foram atacadas

O enviado das Nações Unidas para o Iêmen, Martin Griffiths, enfatizou nesta segunda-feira (16) que os ataques reivindicados pelos rebeldes houthis contra duas refinarias de petróleo na Arábia Saudita evidenciam a necessidade de uma rápida solução política para a guerra civil iemenita.

"Não temos mais tempo a perder para avançar rumo a uma solução política que acabe com o conflito do Iêmen", disse Griffiths, que no fim de semana expressou "extrema preocupação" com a ofensiva.

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Os ataques contra duas refinarias da petroleira saudita Aramco, a maior do mundo, provocaram o corte de praticamente metade da produção da estatal e disparou o preço do petróleo.

Griffiths ressaltou as consequências que os ataques tiveram além da região e alertou que "este tipo de ação contribui para o risco de arrastar o Iêmen a uma conflagração regional".

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"De uma coisa podemos estar certos: é um incidente muito grave que faz com que as possibilidades de um conflito regional sejam muitos maiores. E isto é, francamente, aterrorizador", comentou o diplomata britânico.

A nova embaixadora dos Estados Unidos para a ONU, Kelly Craft, respaldou as alegações do secretário de Estado, Mike Pompeo, de que não há provas que os ataques tenham sido lançados do Iêmen: "Os últimos dados indicam que a responsabilidade é do Irã", argumentou.

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A Arábia Saudita, que lidera a coalizão árabe contra os houthis no Iêmen, já declarou que tem "a vontade e a capacidade" de responder à agressão.

Segundo Griffiths, embora "não esteja totalmente claro quem está por trás do ataque, o fato de Ansar Allah (os houthis) ter assumido a responsabilidade é suficientemente grave".

A guerra no Iêmen se agravou em março de 2015, com a intervenção da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita e apoiada pelos EUA contra os rebeldes houthis, que contam com o apoio do Irã.

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