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Partido Republicano apresenta nova resolução para expulsar George Santos do Congresso

Parlamentares divulgaram relatório que sugere aos promotores que apresentem acusações criminais adicionais contra o deputado

Internacional|Do R7


George Santos fala com a imprensa
George Santos fala com a imprensa

O deputado republicano George Santos enfrentou um novo esforço de parlamentares para expulsá-lo do Congresso dos Estados Unidos nesta sexta-feira (17), um dia depois que congressistas divulgaram um relatório que sugeria que os promotores federais deveriam apresentar acusações criminais adicionais contra ele.

O presidente do Comitê de Ética da Câmara dos Deputados, Michael Guest, apresentou o projeto de lei que tem como alvo o colega republicano, envolvido em escândalos desde sua eleição em 2022, após revelações de que ele mentiu sobre grande parte de seu passado e acusações de fraude federal.

Santos, de 35 anos e filho de brasileiros, já havia se declarado inocente das acusações federais de lavagem de fundos de campanha para pagar despesas pessoais e de cobrança de cartões de crédito de doadores sem permissão, entre outras violações de financiamento de campanha.

"As provas reveladas são mais do que suficientes para justificar a punição, e a punição mais apropriada é a expulsão", disse Guest em um comunicado.


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Espera-se que a Câmara — que os republicanos controlam por uma estreita maioria de 221 assentos, contra 213 dos demoratas — vote sobre o esforço de expulsão quando retornar de um recesso de duas semanas.

O gabinete de Santos não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

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O distrito de Santos, que inclui uma pequena parte da cidade de Nova York e alguns de seus subúrbios ao leste, é considerado em aberto para as próximas eleições.

O Comitê de Ética divulgou nesta quinta-feira (16) um relatório sobre a suposta fraude financeira da campanha de Santos, que documentou um padrão de contabilidade deficiente e o uso indevido de fundos de campanha tão difundido que sua eleição "pôs em dúvida a integridade da Câmara".

Santos disse nesta quinta que não se candidatará à reeleição em 2024, mas se recusou a deixar o cargo antes disso.

O Comitê de Ética disse que encaminhou mais "condutas ilícitas e não imputadas" ao Departamento de Justiça para um possível processo criminal, entre elas novas evidências de empréstimos falsamente relatados recebidos pela campanha malsucedida de Santos ao Congresso em 2020, reembolsos impróprios de empréstimos e "erros sistêmicos de relatórios" em suas campanhas de 2020 e 2022.

O relatório também detalhou gastos extravagantes — e possivelmente ilegais — do dinheiro da campanha, incluindo milhares de dólares em Botox, marcas de luxo como Hermès e "compras menores" no OnlyFans, uma plataforma online conhecida pelo conteúdo sexual.

A Câmara pode votar a moção — a segunda que Santos enfrenta neste mês — já em 28 de novembro, quando retorna do recesso do feriado de Ação de Graças.

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