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Presidente do Irã seguirá reduzindo seus compromissos nucleares

Líder do país afirmou que só cumprirá obrigações do acordo nuclear de 2015 se sanções impostas pelos Estados Unidos forem revogadas

Internacional|Da EFE

'Continuaremos reduzindo nossos compromissos'
'Continuaremos reduzindo nossos compromissos' 'Continuaremos reduzindo nossos compromissos'

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, afirmou nesta quarta-feira (1) que seu país seguirá reduzindo os compromissos do acordo nuclear de 2015 até que "os resultados desejados" sejam alcançados.

"Continuaremos reduzindo seriamente nossos compromissos. A Agência de Energia Atômica (iraniana) deve realizar cuidadosa e completamente toda a redução de compromissos que a República Islâmica assumiu", afirmou durante reunião com comandantes dos Guardiães da Revolução Islâmica (IRGC).

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Em resposta às sanções dos EUA e a incapacidade da Europa de combatê-las, as autoridades iranianas pararam de cumprir alguns de seus compromissos de acordos nucleares nos últimos meses, excedendo, por exemplo, os limites de armazenamento e enriquecimento de urânio.

Além disso, no mês passado, anunciaram a suspensão do cumprimento das restrições em matéria de Pesquisa e Desenvolvimento (I+D) impostas no acordo de 2015 com a instalação de centrífugas avançadas.

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Para cumprir suas obrigações, o Irã exige que as sanções impostas pelos EUA sejam revogadas ou que pelo menos os demais signatários do pacto (Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) tomem medidas práticas para garantir os interesses econômicos do país.

No ano passado, os EUA se retiraram unilateralmente do acordo nuclear, que limita o programa atômico iraniano em troca do levantamento das sanções internacionais.

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Khamenei não citou os requisitos do Irã, mas disse que "os americanos falharam em sua política de pressão máxima".

"As sanções impostas às vendas de petróleo são um problema de curto prazo para o país, pois, a longo prazo, elas têm o benefício de acabar com a dependência das receitas do petróleo", afirmou.

A tensão entre EUA e Irã aumentou desde que Washington impôs sanções a Teerã e se agravou nos últimos meses por causa de uma série de incidentes ocorridos no Golfo Pérsico.

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