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Protestos contra ONU no leste da República Democrática do Congo deixam ao menos 15 mortos

Manifestantes criticam falta de apoio das Nações Unidas, que estão no país para proteger a população da violência de milícias

Internacional|

Segundo repórteres da Reuters, agentes da ONU atiraram contra manifestantes
Segundo repórteres da Reuters, agentes da ONU atiraram contra manifestantes Segundo repórteres da Reuters, agentes da ONU atiraram contra manifestantes

Três membros das forças de paz da ONU e pelo menos 12 civis foram mortos durante o segundo dia de protestos violentos contra as Nações Unidas no leste da República Democrática do Congo, nesta terça-feira (26), afirmaram autoridades.

Os protestos foram provocados por queixas de que a missão da ONU, conhecida como Monusco, fracassou em proteger os civis contra a violência de milícias que há anos afeta o país.

As manifestações começaram na segunda-feira (25) na cidade de Goma e se espalharam na terça-feira para Butembo, onde um soldado e dois policiais da ONU que estavam com a missão foram baleados e mortos, afirmou o vice-porta-voz da entidade, Farhan Haq, a jornalistas em Nova York.

Em ambas as cidades, as tropas de paz da ONU foram acusadas de retaliar com o uso de força enquanto centenas de manifestantes atiraram pedras e coquetéis molotov, vandalizando e ateando fogo a prédios da entidade.

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Um repórter da Reuters viu membros das tropas de paz da ONU balearem fatalmente dois manifestantes em Goma, onde o porta-voz do governo, Patrick Muyaya, disse que pelo menos cinco pessoas foram mortas e 50 ficaram feridas.

Em Butembo, pelo menos sete civis foram mortos e há um número desconhecido de feridos, afirmou o chefe de polícia da cidade, Paul Ngoma.

Missões de paz da ONU são marcadas de acusações de abusos há anos.

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