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Rússia e Ucrânia trocam 107 prisioneiros, incluindo feridos

Negociação envolve militares que lutaram para defender a usina de Azovstal e mercenários do batalhão Azov, além de civis

Internacional|

No total, 214 pessoas participaram da troca entre Ucrânia e Rússia
No total, 214 pessoas participaram da troca entre Ucrânia e Rússia No total, 214 pessoas participaram da troca entre Ucrânia e Rússia

Os governos da Rússia e Ucrânia confirmaram nesta quinta-feira (3) a troca de 107 prisioneiros de cada lado, inclusive 74 soldados que defenderam a siderúrgica Mariupol por mais de dois meses na primavera.

De acordo com o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, entre os 107 militares ucranianos libertados estão soldados das Forças Armadas, da Marinha, do Serviço de Segurança do Estado, da Polícia Nacional e da Guarda Nacional, além de três do batalhão Azov.

De todos eles, 74 "defenderam Azovstal", escreveu Yermak no Telegram, indicando que alguns voaram voluntariamente de helicóptero para Mariupol na época para "salvar vidas e lutar pela cidade" pertencente à região leste de Donetsk e às margens do mar de Azov.

Também entre os que foram trocados havia um combatente ferido em consequência da explosão na prisão de Olenivka.

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"Conseguimos trocar feridos graves e acamados da batalha de Azovstal, crianças com ferimentos de estilhaços nos braços e nas pernas, ferimentos de bala em várias partes do corpo. Há pessoas com membros amputados e queimaduras que não conseguem sentir parte do rosto, com feridas infectadas", disse Yermak.

O Ministério da Defesa russo confirmou anteriormente que uma nova troca de prisioneiros havia ocorrido.

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"Como resultado do processo de negociação, 107 militares russos que corriam o risco de morrer em cativeiro foram devolvidos do território controlado por Kiev", disse o departamento liderado por Sergey Shoigu.

De acordo com o breve comunicado divulgado pelo canal do Telegram da Defesa, os liberados serão transportados em aviões militares das Forças Aeroespaciais Russas para Moscou.

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Na capital russa, receberão tratamento, reabilitação e assistência psicológica em instituições médicas do Ministério da Defesa, sublinhou o comando russo.

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O líder interino de Donetsk, o pró-russo Denis Pushilin, afirmou anteriormente que a troca também envolveria a libertação de 107 militares ucranianos.

Como ele explicou, 65 dos prisioneiros pró-Rússia trocados são militares das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, anexadas em setembro pela Rússia juntamente com as regiões ucranianas de Kherson e Zaporizhzhia.

A troca anterior de prisioneiros ocorreu em 29 de outubro, quando as partes trocaram 50 pessoas para cada lado.

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