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Rússia e Ucrânia trocam acusações e mantêm bombardeios mesmo com cessar-fogo em vigor

Putin decretou, unilateralmente, pausa no conflito por 36 horas, mas pelo menos duas cidades ucranianas registraram ofensivas

Internacional|Do R7, com AFP

Vista aérea da cidade ucraniana de Bakhmut, um dos locais de confronto durante cessar-fogo
Vista aérea da cidade ucraniana de Bakhmut, um dos locais de confronto durante cessar-fogo Vista aérea da cidade ucraniana de Bakhmut, um dos locais de confronto durante cessar-fogo

O cessar-fogo de 36 horas decretado unilateralmente pelo presidente russo, Vladimir Putin, teve início às 6h desta sexta-feira (6) e deveria durar até amanhã (7), às 18h, mas as armas de ambos os lados não foram baixadas. Ucrânia e Rússia trocam acusações e mantêm os bombardeios e as batalhas desde as primeiras horas do dia.

A cidade de Bakhmut, epicentro dos combates no leste da Ucrânia, foi bombardeada, embora tenha sido em menor intensidade em comparação aos dias anteriores.

Segundo o vice-chefe da administração presidencial ucraniana, as forças russas também atacaram a cidade de Kramatorsk.

O Exército russo garantiu que está respeitando a trégua e acusa a Ucrânia de continuar os bombardeios.

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"Apesar do fato de as tropas russas respeitarem o cessar-fogo (...), o regime de Kiev continuou bombardeando as cidades e posições russas", assegurou o Ministério da Defesa russo em seu relatório diário.

Essa seria a primeira trégua do confronto desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro do ano passado.

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Decisão de Putin e reação de Zelenski

Putin anunciou, na quinta-feira (5), um cessar-fogo depois que o patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, Cirilo, pediu a suspensão dos combates em respeito ao Natal ortodoxo, que é celebrado amanhã. O anúncio de Putin foi recebido com ceticismo pelas autoridades ucranianas.

"Levando-se em consideração o chamado de Sua Santidade, o patriarca Cirilo, instruí o ministro da Defesa a ordenar um regime de cessar-fogo ao longo de toda a linha de contato entre os lados na Ucrânia", afirmou Putin, conforme comunicado divulgado pelo Kremlin.

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O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, considerou a posição do líder russo uma "desculpa para conter o avanço" das tropas de Kiev na região do Donbass e levar "equipamentos e munições e aproximar os homens das nossas posições".

"Agora querem usar o Natal como fachada para deter, pelo menos brevemente, o avanço de nossos rapazes em Donbass e trazer equipamentos, munições e homens mobilizados para mais perto de nossas posições. O que isso trará? Apenas mais um aumento no número de mortos", denunciou Zelenski no habitual discurso noturno.

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