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Tesouro de R$ 62 bilhões gera disputa entre Colômbia e Espanha

Carregamento de barras de ouro, prata e esmeraldas encontrado no naufrágio do galeão espanhol San José é disputado pelos dois países

Internacional|Fábio Fleury, do R7, com agências internacionais

Localizada na Colômbia, carga do galeão San José gerou disputa internacional
Localizada na Colômbia, carga do galeão San José gerou disputa internacional Localizada na Colômbia, carga do galeão San José gerou disputa internacional

A descoberta do galeão espanhol San José, na costa norte da Colômbia, gerou uma disputa entre o país e a Espanha, pelo enorme tesouro em barras de ouro, prata e esmeraldas avaliado em 17 bilhões de dólares (cerca de R$ 62 bilhões).

O navio, que afundou durante uma batalha entre espanhóis e ingleses em 1708, permaneceu desaparecido durante mais de 300 anos, até ser localizado em novembro de 2015. Durante esta semana, o instituto norte-americano que localizou o naufrágio deu mais detalhes sobre a descoberta.

Águas colombianas

O San José afundou com toda a sua carga preciosa, que incluía 62 canhões feitos de bronze e com golfinhos entalhados, enquanto tentava chegar à cidade de Cartagena. Por ter sido localizado em águas colombianas, o governo de Bogotá afirma que tem direitos sobre o espólio.

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O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou que a intenção do governo é criar um museu em Cartagena para expôr os tesouros do San José. "Com muita alegria, vamos compartilhá-lo, do ponto de vista cultural e histórico, com o resto do mundo", afirmou.

Existe uma convenção da Unesco que trata sobre patrimônio encontrado no fundo do mar, estabelecida em 1985, que dá a navios naufragados, especialmente os pertencentes a frotas nacionais e afundados durante batalhas o status de 'barcos de Estado'.

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Nesse caso, a posse do navio seria da Espanha. O problema é que a Colômbia não assinou essa convenção e, por isso, não estaria submetida a ela.

Interesses dos EUA

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Existe um terceiro interessado no tesouro, a empresa norte-americana Sea Search Armada, que afirma ter localizado o naufrágio do San José em 1982 e que teria um acordo com o governo colombiano para ficar com 35% do tesouro.

Uma mudança de lei na Colômbia, que passou em 1984, reduziu para 5% o valor de recompensa para descobertas do tipo. A empresa entrou na justiça dos EUA contra a decisão, mas a ação não avançou.

O governo colombiano garante que encontrou o San José em uma área diferente da que havia sido indicada pela Sea Search Armada. Como o local exato da descoberta não foi divulgado, não se sabe se a informação é verdadeira.

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