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Testemunha: El Chapo pagou US$ 100 mi a ex-presidente do México

Colombiano Alex Cifuentes, funcionário de Chapo durante mais de 6 anos, disse que o chefão pagou propina milionária a Enrique Peña Nieto

Internacional|Do R7

Desenho representa o colombiano Alex Cifuentes no julgamento de El Chapo
Desenho representa o colombiano Alex Cifuentes no julgamento de El Chapo Desenho representa o colombiano Alex Cifuentes no julgamento de El Chapo

O ex-secretário do traficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán declarou, nesta terça-feira (15), que o criminoso pagou US$ 100 milhões (cerca de R$ 371 milhões) em propina ao ex-presidente mexicano Enrique Peña Nieto.

De acordo com Alex Cifuentes, que trabalhou para El Chapo entre 2007 e 2013, o narcotraficante entregou essa quantia através de um intermediário a Peña Nieto, quando ele era presidente, em outubro de 2012.

O porta-voz de Peña Nieto, Eduardo Sánchez, já negou em novembro do ano passado que o ex-presidente teria aceitado propina por parte do líder do cartel de Sinaola, depois que a defesa de El Chapo fez tal acusação.

"O senhor Guzmán pagou uma propina de US$ 100 milhões ao presidente Peña Nieto?", perguntou o advogado Jeffrey Lichtman durante o julgamento do narcotraficante à testemunha, que se limitou a dar um "sim" como resposta, segundo a imprensa local.

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Durante o início do julgamento de El Chapo, em 14 de novembro, Lichtman acusou Peña Nieto e o presidente anterior, Felipe Calderón (2006-2012), de receberem "propinas" do narcotraficante Ismael "Mayo" Zambada, sócio de El Chapo, o que ambos negaram.

Após aquela declaração, o advogado de defensa foi advertido pelo juiz do caso, Brian Cogan, que o recriminou por ter feito acusações sem provas.

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Cogan também proibiu durante o interrogatório de Jesús "Rey" Zambada, irmão de Mayo, que questionasse sobre os supostos pagamentos aos ex-governantes.

Guzmán, extraditado em janeiro de 2016 aos Estados Unidos e em prisão de segurança máxima desde então, se declarou inocente de 11 acusações de narcotráfico, entre elas a de manter uma empresa criminosa contínua e lavar dinheiro, crimes que podem acarretar a prisão perpétua.

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