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Tribunal camaronês condena dois homossexuais à prisão

Internacional|Do R7

Yaoundé, 23 jul (EFE).- O tribunal de Mfoundi, em Yaoundé, condenou nesta terça-feira dois camaroneses a penas de um e dois anos de prisão, e a uma multa equivalente a cerca de 150 euros (aproximadamente R$ 440) por práticas homossexuais, informou o advogado dos sentenciados, Michel Togue, à Agência Efe. O advogado disse que seus clientes, Joseph Omgba e Ntamack Nicolas, foram considerados culpados de "práticas homossexuais e relações sexuais com menores", e acrescentou que irá recorrer da sentença. No caso de Omgba, deverá ser libertado "dentro de pouco tempo, porque já passou quase dois anos na prisão", segundo o advogado. Um terceiro acusado, Séraphon Ntsama, detido também há quase dois anos, conseguiu que fossem retiradas as acusações contra si por "falta de provas de práticas homossexuais", segundo um documento judicial. "Se (Ntsama) pagar estes custos (cerca de R$ 220) em breve será libertado", afirmou Togue na saída do tribunal. Os condenados foram detidos no dia 10 de agosto de 2011 em uma casa, onde um deles "queria vender um vídeo de conteúdo pornográfico", segundo o presidente do tribunal, Maurice Soh. Esta condenação aconteceu uma semana depois do assassinato do jornalista e defensor dos direitos dos homossexuais, Eric Lembembe. O homossexualismo é proibido em Camarões e a lei condena esse tipo de práticas com até cinco anos de prisão. Na atualidade, muitos países africanos consideram ilegal o homossexualismo e as autoridades, como nos casos de Uganda e Zimbábue, fizeram declarações em termos muito agressivos contra esses grupos. EFE fe/jt/rsd

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