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Tribunal da Itália absolve ex-primeiro ministro Berlusconi em caso de suborno

Político italiano teria pagado para testemunha mentir em julgamento de um caso de prostituição de menores em 2013

Internacional|Do R7

Ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi foi absolvido por acusação de suborno
Ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi foi absolvido por acusação de suborno Ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi foi absolvido por acusação de suborno

Um tribunal italiano absolveu nesta quinta-feira (17) o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi por acusação de suborno de uma testemunha em um caso de prostituição de menores de 2013, dando um impulso ao político veterano semanas depois de ser reeleito para o Parlamento.

Berlusconi foi acusado de supostamente pagar ao cantor italiano Mariano Apicella 157 mil euros (cerca de R$ 877,9 mil) para mentir em um julgamento anterior, no qual foi acusado de pagar para fazer sexo com uma dançarina marroquina de boate de 17 anos.

Berlusconi, líder do partido de direita Forza Italia, que está apoiando o governo recém-formado da primeira-ministra Giorgia Meloni, acabou sendo absolvido no caso.

Ele se declarou inocente no subsequente julgamento por suborno e o promotor de Roma, Roberto Felici, disse ao tribunal nesta quinta que ele deve ser dispensado porque o caso não procede.

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Os juízes também absolveram Apicella de receber subornos e o inocentaram de suposto perjúrio (ato intencional de prestar um falso testemunho) porque o prazo para chegar a um veredicto para tal crime havia passado.

A defesa disse que Apicella recebeu contribuições mensais de Berlusconi desde 2002 por taxas ou doações, sem relação com as acusações apresentadas ao tribunal.

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O julgamento em Roma é um dos três casos interligados que foram julgados em diferentes cidades por razões de jurisdição territorial.

Em um caso separado pendente em um tribunal de Milão, Berlusconi é acusado de subornar 24 testemunhas, a maioria jovens convidados em suas festas noturnas. Em maio, os promotores pediram que ele fosse preso por seis anos. Berlusconi negou a acusação e um veredicto não é esperado antes de janeiro de 2023.

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