Trump assina lei para restituição de bens confiscados no Holocausto
A lei, denominada Just Act, determina que o Departamento de Estado emita relatórios sobre o progresso dos esforços de restituição em 47 países
Internacional|Eugenio Goussinsky, do R7

Uma lei para responsabilizar os países europeus que demoraram a devolver às vítimas os bens roubados do Holocausto foi assinada nesta quinta-feira (10) pelo presidente Donald Trump. As informações são do The Jerusalem Post.
A lei, denominada Just (Ato de Justiça para Sobreviventes Sem Compensação Hoje), foi aprovada pelo Senado em dezembro, e a Câmara dos Representantes, no mês passado.
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Originalmente elaborado por Tammy Baldwin (D-Wisconsin) e Marco Rubio (R-Florida) no Senado, e Joseph Crowley (D-New York) e Rep. Chris Smith (R-New Jersey) na Câmara, o projeto de lei determina que o Departamento de Estado emita relatórios sobre o progresso dos esforços de restituição em 47 países. Em 2009, estes se comprometeram a recuperar ou compensar "confiscos relacionados com o Holocausto feitos entre 1933-1945."
Gideon Taylor, presidente de operações para a Organização Restituição Judaico Mundial, que apoiou fortemente a legislação, defendeu a iniciativa:
— Esta é uma poderosa declaração de compromisso inabalável dos Estados Unidos para apoiar os sobreviventes do Holocausto na sua busca de justiça. Agradecemos ao Presidente Trump por apoiar o projeto de lei, bem como ao Congresso dos EUA por passá-la por unanimidade. Nós estendemos nossa profunda gratidão para senadores e os representantes Baldwin e Rubio Crowley e Smith, por sua liderança sincera sobre esta questão.
A função do Just Act é buscar pressionar os signatários, que são os 47 países, a seguirem o exemplo. O Just Act se baseia na Declaração de Terezin sobre os Ativos da Era do Holocausto e Questões Relacionadas, um documento de 2009 em que tais nações se comprometeram a restituir a última geração de sobreviventes do Holocausto, antes que ela morresse.
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