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Trump estuda restrição de voos do Brasil por pandemia de coronavírus

Brasil é o pais latino-americano com o maior número de casos, passando dos 5 mil. EUA já restringiram viagens vindas da Europa e da China

Internacional|Da EFE

Trump pode proibir voos vindos do Brasil
Trump pode proibir voos vindos do Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou na terça-feira (31) cogitar a possibilidade de restringir as viagens do Brasil, como já fez com a China e a Europa, devido ao aumento dos casos de coronavírus no país.

"Sim, estamos estuando uma proibição. Estamos olhando para muitos países à medida que se colocam em posição (para serem surtos de COVID-19). O Brasil, para dar um exemplo, não teve problemas até muito recentemente, e agora eles estão começando a tê-los", disse Trump quando perguntado sobre essa possibilidade durante a entrevista coletiva diária sobre o coronavírus.

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O Brasil é o país latino-americano com os casos mais confirmados de coronavírus, com 5.717, e também o maior número de mortes, com 201, segundo dados divulgados nesta terça pelo Ministério da Saúde.

O presidente Jair Bolsonaro, grande aliado de Trump, vinha se pronunciando contra o confinamento e a favor do retorno ao trabalho, e chamou as quarentenas em alguns dos 27 estados do país, como São Paulo, de crime. Entretanto, em pronunciamento em rede nacional hoje, declarou: "Estamos diante do maior desafio da nossa geração".


Semanas difícies

Em janeiro, Trump proibiu pessoas da China de entrar nos Estados Unidos e, em meados de março, tomou a mesma decisão com as pessoas provenientes da Europa, em medida válida por um período de 30 dias.

Além do possível veto ao Brasil, na coletiva de terça-feira, o presidente americano advertiu à nação que as próximas duas ou três semanas serão "muito dolorosas" e que a Covid-19 matará pelo menos 100 mil pessoas, podendo atingir 240 mil vítimas.

As infecções por coronavírus nos EUA passam de 187 mil, depois que foram adicionados à lista oficial 23,5 mil registros nas últimas 24 horas, e o número de mortes é de 3.860, 720 depois do relatório anterior, divulgado ontem.

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