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Eleições presidenciais nos EUA 2016

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Trump volta a afirmar que construirá muro na fronteira com o México

Novo presidente dos EUA voltou a pedir união no país

Internacional|Ansa

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Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, durante evento em Cincinnati
Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, durante evento em Cincinnati

Em seu primeiro comício após ser eleito presidente dos Estados Unidos, o magnata Donald Trump voltou a afirmar que construirá um muro na fronteira com o México.

"Teremos um grande muro na fronteira", disse em evento na noite desta quinta-feira (1º), em Ohio (Cincinatti).

Ainda na questão dos imigrantes, o magnata voltou a dizer que irá impedir que pessoas de países com problemas com o terrorismo entrem nos Estados Unidos.

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"Não sabemos quem são, de onde eles vêm, o que pensam. Nós os deixaremos fora do nosso país. A violenta atrocidade em Ohio demonstra a ameaça à segurança que foi criada por nossos muitos estúpidos programas sobre refugiados políticos", disse Trump sobre o ataque provocado por um somali em uma universidade da cidade que deixou 11 feridos.

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O presidente eleito, no entanto, voltou a pedir a união dos norte-americanos, lembrando que o período eleitoral já passou. "Somos um país dividido, mas não permaneceremos divididos por um longo tempo. Reunificarei o país porque, para vencer, precisamos de todos os norte-americanos, sem distinção de raça, idade, renda, geografia. Agora é tempo de unir-se", afirmou ao discursar.

Trump ainda se defendeu das críticas de que está formando um governo de bilionários, nomeando apenas pessoas que possuem um alto poder aquisitivo. "Eles são ricos porque sabem fazer dinheiro", disse.

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A vitória do republicano Donald Trump assustou os imigrantes mexicanos na fronteira sul dos Estados Unidos. Eles temem que a chegada do novo presidente dificulte suas chances de viver no país vizinho. Ainda assim, muitos se recusam a desistir do sonho americano
A eleição surpresa de Trump causou choque no México e na América Central, que dependem fortemente de remessas vindas dos EUA e do comércio bilateral com a superpotência
Trump venceu as eleições de 8 de novembro após uma campanha recheada de promessas de acabar com a imigração ilegal e reexaminar os tratados comerciais que, segundo ele, levaram as empresas norte-americanas a enviarem empregos para economias de salários mais baixos
Muitos dos imigrantes que deixam seus países rumo aos Estados Unidos vêm de nações pobres, como Honduras, Guatemala e El Salvador. Agora, cresce o medo de que a promessa de Trump de deportar milhões de imigrantes traga graves repercussões nos países da América Central, que já sofrem com poucos empregos e segurança precária
José Luis Salazar é um mexicano que transporta pessoas e mercadorias em jangadas, através do rio Suchiate. De acordo com ele, houve uma diminuição recente no fluxo de migrantes, por conta da vitória de Trump. — Todos os tipos de pessoas atravessam aqui, de vários países. Mas nós vimos que os números caíram ligeiramente (...) porque eles viram, através da televisão, que a travessia se tornou mais rigorosa. Tanto em solo mexicano quanto para entrar nos Estados Unido
Para a maioria dos pobres alojados em abrigos de Tapachula, no México, as ameaças de Trump de construir um muro ao longo de toda a fronteira e deportar milhões de imigrantes ilegais não os fizeram abandonar suas viagens angustiantes e esperanças de uma vida melhor nos Estados Unidos
Supervisor do abrigo para imigrantes "Jesus, o Bom Pastor" de Tapachula, Jordan Matus Sanchez acredita que as políticas de Trump só conseguiriam incentivar os imigrantes a atravessarem as fronteiras. — Isso nunca vai acabar. Quanto mais você negar que alguém atravesse, mais eles vão querer continuar tentando, e vão encontrar milhares de maneiras para isso. Porque quando você tem um objetivo, você o alcança
Carolina é uma imigrante que ficou hospedada no abrigo "Jesus o Bom Pastor" por 20 dias. Lá, ela recebeu ajuda médica e psicológica, após ter sido estuprada e engravidar quando chegou ao México. Ela se preocupa que as propostas de campanha anti-imigração de Trump podem se tornar realidade, mas acrescenta que muitos não têm outra opção senão seguir para os EUA
Muitos desses imigrantes decidiram viajar para os Estados Unidos quando a candidata democrata Hillary Clinton ainda aparecia nas projeções como provável vencedora das eleições no país
Para Juan Alberto Hernandez, que vem de El Salvador, a perspectiva de migrar para uma nação hostil liderada por Donald Trump não é atraente. — Por exemplo, Honduras, El Salvador, Guatemala... Países da América Central que estão sofrendo devido à violência, insegurança dos governos, e agora com as propostas feitas pelo presidente Donald Trump... Acho que não há futuro
Um dos principais motivos para a grande imigração da América Central para os EUA é a diferença salarial. De acordo com a Reuters, a fronteira EUA—México é a região com a maior diferença salarial per capita de qualquer fronteira terrestre do planeta, com os salários médios nos EUA sendo cerca de cinco vezes maiores do que os do lado mexicano
Durante o ano fiscal de 2016, o número de pessoas detidas na fronteira entre os Estados Unidos e o México ultrapassou a marca de 408 mil pessoas, o que representa um aumento de 23% em relação ao ano passado — embora a cifra seja menor do que a registrada em 2014

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A vitória do republicano Donald Trump assustou os imigrantes mexicanos na fronteira sul dos Estados Unidos. Eles temem que a chegada do novo presidente dificulte suas chances de viver no país vizinho. Ainda assim, muitos se recusam a desistir do sonho americano
A eleição surpresa de Trump causou choque no México e na América Central, que dependem fortemente de remessas vindas dos EUA e do comércio bilateral com a superpotência
Trump venceu as eleições de 8 de novembro após uma campanha recheada de promessas de acabar com a imigração ilegal e reexaminar os tratados comerciais que, segundo ele, levaram as empresas norte-americanas a enviarem empregos para economias de salários mais baixos
Muitos dos imigrantes que deixam seus países rumo aos Estados Unidos vêm de nações pobres, como Honduras, Guatemala e El Salvador. Agora, cresce o medo de que a promessa de Trump de deportar milhões de imigrantes traga graves repercussões nos países da América Central, que já sofrem com poucos empregos e segurança precária
José Luis Salazar é um mexicano que transporta pessoas e mercadorias em jangadas, através do rio Suchiate. De acordo com ele, houve uma diminuição recente no fluxo de migrantes, por conta da vitória de Trump. — Todos os tipos de pessoas atravessam aqui, de vários países. Mas nós vimos que os números caíram ligeiramente (...) porque eles viram, através da televisão, que a travessia se tornou mais rigorosa. Tanto em solo mexicano quanto para entrar nos Estados Unido
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Para Juan Alberto Hernandez, que vem de El Salvador, a perspectiva de migrar para uma nação hostil liderada por Donald Trump não é atraente. — Por exemplo, Honduras, El Salvador, Guatemala... Países da América Central que estão sofrendo devido à violência, insegurança dos governos, e agora com as propostas feitas pelo presidente Donald Trump... Acho que não há futuro
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Durante o ano fiscal de 2016, o número de pessoas detidas na fronteira entre os Estados Unidos e o México ultrapassou a marca de 408 mil pessoas, o que representa um aumento de 23% em relação ao ano passado — embora a cifra seja menor do que a registrada em 2014

A vitória do republicano Donald Trump assustou os imigrantes mexicanos na fronteira sul dos Estados Unidos. Eles temem que a chegada do novo presidente dificulte suas chances de viver no país vizinho. Ainda assim, muitos se recusam a desistir do sonho ...

A vitória do republicano Donald Trump assustou os imigrantes mexicanos na fronteira sul dos Estados Unidos. Eles temem que a chegada do novo presidente dificulte suas chances de viver no país vizinho. Ainda assim, muitos se recusam a desistir do sonho americano

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