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UE pede que Cuba liberte manifestantes detidos

Bloco faz apelo contra o que considera que são prisões arbitrárias na ilha após os protestos do último dia 11 de julho

Internacional|

Manifestante é preso durante as
manifestações em Cuba
Manifestante é preso durante as manifestações em Cuba Manifestante é preso durante as manifestações em Cuba

A União Europeia está “muito preocupada com a repressão” a manifestantes em Cuba e pede que o governo liberte todos que tenham sido ditos arbitrariamente, afirmou o bloco nesta quinta-feira (29), em seu comunicado com linguagem mais dura até o momento sobre a situação.

Leia também: Vinte países pedem a Cuba que respeite 'direitos e liberdades'

Julgamentos sumários teriam começado para os detidos em protestos sem precedentes pelo país contra a escassez de bens, falta de energia e de liberdades ocorridos em 11 de julho, em meio a uma profunda crise econômica que foi exacerbada pela pandemia e por sanções dos Estados Unidos.

Grupos de direitos humanos relataram que cerca de 700 pessoas foram detidas, incluindo vários menores de 18 anos. O governo não divulgou números ainda, mas nega que qualquer pessoa tenha sido detida simplesmente por protestar, mas sob acusações de desordem, vandalismo, desacatado à autoridade e outras violações.

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“Pedimos que o governo de Cuba respeite os direitos humanos e as liberdades consagradas pela Convenção de Direitos Humanos”, disse o principal diplomata da UE, Josep Borrell, em comunicado.

A declaração chega três dias depois de ministros das Relações Exteriores dos Estados Unidos e outros 20 paises, incluindo alguns membros da UE, condenarem as prisões em massa.

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“Pedimos (que o governo) liberte todos os manifestantes arbitrariamente presos, que ouça a voz dos seus cidadãos, e participe de diálogos inclusivos sobre suas reclamações”, afirmou Borrell.

A UE tem evitado confrontos públicos com Cuba sobre direitos humanos desde que assinou um novo acordo em 2016 para normalizar relações, que não buscam mais coagir a ilha do Caribe governada por comunistas a executar reformas democráticas. O acordo fez parte de uma aproximação mais ampla de Cuba com o Ocidente.

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, afirmou no Twitter que “rejeita veementemente” o comunicado da UE, que ele criticou por não mencionar o “bloqueio genocida dos EUA”, ao qual o governo atribui grande parte da culpa pelas crises do país.

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