Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Zelenski insiste que União Europeia precisa 'fazer mais' pela Ucrânia

Presidente ucraniano fez a declaração após líderes europeus descartarem a rápida adesão do país ao bloco

Internacional|Do R7

Presidente ucraniano, Volodmir Zelenski
Presidente ucraniano, Volodmir Zelenski

A União Europeia (UE) tem que "fazer mais" pela Ucrânia, insistiu nesta sexta-feira (11) o presidente ucraniano Volodmir Zelenski, depois que os líderes do bloco europeu descartaram um dia antes uma possível adesão rápida de seu país.

"A União Europeia deve fazer mais. Deve fazer mais por nós, pela Ucrânia", disse ele em um vídeo postado no Telegram.

"As decisões dos políticos devem coincidir com o humor de seu povo", enfatizou.

Chefes de Estado e de governo da UE descartaram na quinta-feira a rápida adesão da Ucrânia ao bloco, mas deixaram a porta aberta para laços mais estreitos.


Kiev apresentou seu pedido de adesão na esperança de poder entrar rapidamente no bloco. O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, enfatizou que "não há uma via rápida" para a adesão, mas que a UE quer trabalhar intensamente com a Ucrânia.

Leia também

No mesmo vídeo, Zelenski atacou a Rússia na sexta-feira pela ideia de receber combatentes sírios voluntários que querem se juntar à frente contra os ucranianos.


"Esta é uma guerra contra um inimigo muito teimoso [...] que decidiu contratar mercenários contra nossos cidadãos. Assassinos da Síria, de um país onde tudo foi destruído pelos invasores, algo que eles estão nos fazendo passar" agora , declarou Zelenski.

Essa ideia de admitir sírios nas fileiras russas que lutam na Ucrânia foi proposta na sexta-feira pelo ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, ao presidente Vladimir Putin, que a apoiou.


"Se você vê pessoas que querem ir voluntariamente, e não por dinheiro, para ajudar as pessoas que vivem no Donbass (leste da Ucrânia), você precisa recebê-las e facilitar para elas chegarem à zona de combate", disse Putin.

A Rússia forneceu maciço apoio militar ao regime sírio desde o outono de 2015, apoiando suas forças contra rebeldes e jihadistas, ajudando a manter Bashar al-Assad no poder, que agora voltou a controlar a maior parte da Síria.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.