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Zelensky afirma que Ucrânia está 'preparada' para contraofensiva, mas teme baixas

Kiev quer recuperar os territórios ocupados pela Rússia desde a invasão da ex-república soviética, em 24 de fevereiro de 2022

Internacional|Do R7


O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky
O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky

A Ucrânia está "preparada" para iniciar uma contraofensiva às tropas russas, mas o país sofrerá baixas consideráveis devido à superioridade aérea de Moscou, afirmou o presidente ucraniano, Volodmir Zelensky, em uma entrevista publicada neste sábado (3) pelo Wall Street Journal.

Kiev afirma há vários meses que está preparando uma grande ofensiva que tenta recuperar os territórios ocupados por Moscou desde a invasão da ex-república soviética, em fevereiro de 2022.

Zelensky insistiu, no entanto, que o país precisa de mais tempo e de armas. "Muitos soldados morrerão se Kiev não receber armamento para enfrentar o poder aéreo de Moscou", insistiu.

O presidente ucraniano afirmou que seria "perigoso" iniciar a contraofensiva sem mais ajuda ocidental, apesar de Kiev estar "preparada" para recuperar os territórios perdidos após 15 meses de invasão.


As declarações coincidiram com novos bombardeios executados nesta semana contra a capital.

"Todo mundo sabe perfeitamente que qualquer contraofensiva sem superioridade aérea é muito perigosa", reforçou. "Imaginem o sentimento de um soldado que sabe que não tem um teto e não entende por que os países vizinhos têm."


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Zelensky ainda destacou que o único armamento capaz de proteger a Ucrânia é o sistema de defesa antiaérea Patriot, fabricado pelos Estados Unidos, e pediu mais equipamentos.

"A realidade é que 50 Patriots evitarão, na maioria das vezes, que as pessoas morram", afirmou.

O presidente ucraniano também expressou frustração antes da reunião de cúpula da Otan, a aliança militar da qual a Ucrânia deseja fazer parte, na capital da Lituânia, no próximo mês.

"Se não formos reconhecidos e recebermos um sinal em Vilnius, acredito que não faz sentido para a Ucrânia estar nessa reunião de cúpula", disse.

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