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Zelensky pede demonstração de união contra a Rússia em discurso na Casa Branca

Presidente da Ucrânia tenta convencer os congressistas dos EUA a aprovar um novo pacote de bilhões de dólares em ajuda

Internacional|Do R7


Presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky, se encontrou com o presidente dos EUA, Joe Biden, na Casa Branca
Presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky, se encontrou com o presidente dos EUA, Joe Biden, na Casa Branca

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky, e o presidente dos EUA, Joe Biden, se encontraram, nesta terça-feira (12), na Casa Branca, para discutir a ajuda militar de Washington na guerra contra a Rússia no Leste Europeu.

Os dois líderes fizeram um pronunciamento e demonstraram estar unidos contra a Rússia na guerra no Leste Europeu.

"Vamos continuar apoiando a Ucrânia com armas e equipamentos o quanto for possível", disse Biden.

O presidente americano afirmou que o líder russo, Vladimir Putin, está contando que Kiev não contará mais com o apoio de Washington e que é "necessário mostrar que ele está errado".

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Biden citou a fala de um porta-voz russo que agradeceu aos congressistas republicanos por não terem permitido a aprovação de um novo pacote de ajuda.

Zelensky agradeceu em mais de um momento de sua fala o apoio dos EUA e o envio de equipamentos militares para defender o território ucraniano das tropas de Moscou.

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"Graças ao sucesso da Ucrânia em se defender, outras nações europeias estão protegidas dos ataques da rússia", afirmou Zelensky.

Em um apelo para continuar recebendo o apoio de Washington, o presidente ucraniano pediu aos países aliados que se posicionem diante de Moscou.

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"É importante enviar um forte sinal da união da Ucrânia, dos EUA, da Europa e de todo o resto do mundo livre", disse Zelensky.

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Esta é a terceira vez em um ano que o ucraniano vai ao Capitólio. A visita acontece dias após os congressistas republicanos bloquearam um novo pacote de ajuda no valor de cerca de US$ 61 bilhões (R$ 301,9 bilhões).

Antes da reunião com Biden, o presidente ucraniano foi ao Senado, controlado pelo Partido Democrata, que simpatiza com sua causa. Depois, fez o mesmo na Câmara dos Representantes, controlada pelos republicanos, mais reticentes a conceder uma nova ajuda.

Os democratas são a favor do novo pacote. Os republicanos não se opõem completamente, mas exigem, em troca, mudanças importantes na política migratória americana.

O presidente da Ucrânia publicou na rede social X (antigo Twiiter) que a conversa com os senadores foi "franca e amigável".

Em tese, o Congresso tem até sexta-feira (15), quando começa o recesso parlamentar, para chegar a um acordo. A Ucrânia teme que o impasse afete a ajuda militar europeia.

Os Estados Unidos são o país que mais proporcionam apoio militar a Kiev, com mais de US$ 110 bilhões (cerca de R$ 540 bilhões, na cotação atual) desde a invasão russa.

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