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Aumento na tarifa de ônibus de BH será decidido na Justiça

Anúncio foi feito pelo prefeito Alexandre Kalil, após quatro encontros com as empresas; Judiciário nega 1ª tentativa de reajuste

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Kalil diz que vai seguir decisão da Justiça
Kalil diz que vai seguir decisão da Justiça Kalil diz que vai seguir decisão da Justiça

Um possível reajuste no valor da passagem de ônibus de Belo Horizonte terá que ser decidido na Justiça.

O anúncio da decisão foi feito pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD), na noite desta quinta-feira (16), após a quarta reunião de negociação com as empresas de transporte da cidade.

"O que a Justiça determinar, a prefeitura vai cumprir. Achamos que estávamos caminhando, mas não encontramos o caminho. Não há mesa de negociação, há imposição", declarou o político.

De acordo com o prefeito, um dos assuntos analisados foi uma nova forma de financiar a gratuidade da tarifa, que representa aproximadamente 10% dos passageiros. A demanda foi apresentada pelas empresas, que indicaram ser essa uma possível forma de baratear o serviço para os usuários.

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"Não é bom entrar em detalhes, porque, em negociação, a gente tende a fazer propostas, se baseando no contrato existente. Não é dizer se a exigência foi absurda ou não", comentou Raúl Lycurgo, diretor do Setra-BH (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte), ao informar que não vai detalhar as solicitações feitas.

Pedido negado

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Na terça-feira (14), a Justiça já negou dois pedidos de aumento no valor da passagem feitos pelo Setra. No primeiro, o sindicato patronal exigia o cumprimento da cláusula contratual que prevê a atualização anual no valor, o que não ocorre desde 2018.

Na segunda ação, o grupo de empresários pede uma revisão devido às mudanças nas características básicas exigidas nos veículos, como obrigatoriedade de ar-condicionado e suspensão a ar.

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Cobradores

Após a reunião, Lycurgo também comentou o impasse em relação à presença de cobradores em todos os veículos, o que não ocorre atualmente. A prefeitura exige o retorno de todos, mas as empresas alegam que o sistema de transporte caminha para a bilhetagem 100% eletrônica, o que tornaria esses trabalhadores dispensáveis.

"Para quê colocar mais um custo para o usuário pagar? Não há por que encarecer mais isso. Estamos sempre defendendo a modernização do contrato", afirmou Lycurgo.

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