Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Caminhoneiros pedem redução do ICMS e entram em greve em Minas

Caminhões de transporte de combustíveis estão parados na BR-381, do lado de fora da Refinaria Gabriel Passos, em Betim (MG)

Minas Gerais|Kiuane Rodrigues e Nubia Roberto, da RecordTV Minas

Caminhoneiros fizeram protesto nesta quinta
Caminhoneiros fizeram protesto nesta quinta

Cerca de cinquenta caminhões estão parados, em fila, na Refinaria Gabriel Passos, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Eles se concentram desde a madrugada no local, onde deram início a uma greve em função da alta do preço do diesel.

Os tanqueiros, caminhoneiros do transporte de combustíveis em Minas Gerais, aprovaram em assembleia, nesta quinta-feira (25), uma paralisação por tempo indeterminado. A categoria reivindica a redução de 15% para 12% no ICMS (Impostos Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cobrado pelo governo estadual sobre o óleo diesel. 

Segundo Irani Gomes, presidente do SindTanque-MG (Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais), a greve não tem previsão de terminar. A categoria se reuniu nesta quinta com representantes do Governo de Minas para reivindicar a redução da cobrança do imposto. 

— Em reunião com a Secretaria de Fazenda, os representantes do governo disseram que não há condições de reduzir. Os caminhoneiros então foram para as garagens e ninguém vai fazer a distribuição de combustíveis a partir desta sexta.


De acordo com ele, o reflexo da falta de gasolina nos postos pode começar a ser sentida a partir deste sábado (25). 

— Amanhã já começa a refletir porque não haverá abastecimento e os postos não têm reserva.


Outro lado

Em nota, o Governo de Minas ressaltou que o recente aumento no preço dos combustíveis se deve à política de preços da Petrobas e não ao valor de ICMS cobrado no Estado. E Executivo se comprometeu a não aumentar o imposto no Estado e disse que, por causa da situação financeira do Estado, a Lei de Responsabilidade Fiscal exige uma compensação para aumentar a receita em qualquer movimento de renúncia fiscal, o que tornaria impossível a redução da alíquota do ICMS. 

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.