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Mãe é acusada de cortar filho com faca e beber sangue do ferimento em MG

Menino, de 7 anos, contou sobre a agressão à professora, que acionou a PM e o Conselho Tutelar; jovem foi detida e liberada 

Minas Gerais|Juliana Leal, TV Paranaíba

Escola levou o caso para a Secretaria de Educação
Escola levou o caso para a Secretaria de Educação Escola levou o caso para a Secretaria de Educação

Uma mulher de 24 anos é investigada pela Polícia Civil de Uberaba, a 476 km de Belo Horizonte, por suspeita de submeter a maus-tratos o filho de 7 anos. O menino disse na escola que foi ferido pela mãe com uma faca e que ela bebeu o sangue dele depois. 

A situação da criança foi descoberta na Escola Municipal Reis Júnior, onde o garoto e o irmão de 5 anos estudam. A direção da unidade estava preocupada com os dois, pois eles não frequentavam as aulas havia duas semanas.

Quando a mãe levou as crianças para a escola, ela justificou a ausência dizendo que os filhos estavam gripados e que achava que o período de férias já havia começado. Por isso não tinha enviado os filhos à instituição.

Logo depois, a jovem foi embora do local. Quando o menino já estava dentro da sala, reclamou de dor em um ferimento na perna e a professora notou o corte. Ao ser questionado sobre a causa da ferida, ele contou que tinha sido atingido pela mãe com uma faca. A partir de então, a criança começou a contar histórias desconexas e, em certo momento, disse que a mãe tinha bebido seu sangue.

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Diante do relato, a Polícia Militar e o Conselho Tutelar foram acionados, e o garoto repetiu a história na frente das autoridades.

A jovem foi encontrada e contou que a criança tinha se ferido com um prego enquanto brincava. Ela foi detida, ouvida na delegacia e liberada.

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Já o menino recebeu atendimento em um hospital. A equipe confirmou que, por causa do processo de cicatrização, o ferimento tinha ocorrido dias atrás. O Conselho Tutelar informou que registrou o caso e que vai encaminhá-lo ao Ministério Público. O órgão disse ainda que a mulher tem três filhos e não há queixas contra ela.

Em nota, a Prefeitura de Uberaba disse que, após o depoimento da criança, a direção levou o caso à Secretaria de Educação, que tomou todas as medidas cabíveis.

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