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Ministério Público pede bloqueio de R$ 3 milhões de assassino confesso de gari e da esposa

A ideia é evitar a ocultação do patrimônio do casal e garantir que haverá dinheiro suficiente para indenizar a família da vítima

Minas Gerais|Pablo Nascimento, da RECORD MINAS

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Renê Nogueira é casado com a delegada Ana Paula Balbino
Renê Nogueira é casado com a delegada Ana Paula Balbino Reprodução/RECORD MINAS

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministério Público de Minas Gerais solicita bloqueio de R$ 3 milhões do empresário Renê e sua esposa, a delegada Ana Paula.
  • Renê é o assassino confesso do gari Laudemir em Belo Horizonte, e o bloqueio visa garantir recursos para indenizar a família da vítima.
  • Promotor argumenta que Ana Paula deve ser responsabilizada solidariamente, já que os objetos usados no crime pertenciam a ela.
  • A Corregedoria da Polícia Civil investiga Ana Paula, embora ela permaneça no cargo, enquanto a Justiça ainda não decidiu sobre o pedido de bloqueio.

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O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) pediu, nessa segunda-feira (18), que a Justiça bloqueie R$ 3 milhões do empresário Renê da Silva Nogueira Júnior e da esposa dele, a delegada da Polícia Civil de Minas Gerais Ana Paula Balbino Nogueira. O homem de 47 anos é o autor confesso do assassinato do gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, em Belo Horizonte.

O valor foi indicado quando a promotoria deu parecer favorável ao pedido de bloqueio já feito pelos advogados que acompanham a família da vítima. A ideia é evitar a ocultação do patrimônio do casal e garantir que haverá dinheiro suficiente para indenizar os familiares.


Na avaliação do promotor Guilherme de Sá Meneghin, a delegada deve ter responsabilidade solidária ao marido, já que o carro e a arma usados no crime eram dela. O promotor afirmou que “o pedido deve ser acolhido para assegurar patrimônio viável e desimpedido, indispensável ao ressarcimento”.

“Concernente à indisponibilidade de bens, conforme salientaram os peticionários, os requeridos possuem bens suficientes para reparação dos danos neste momento, mas com o transcurso do tempo e a grande repercussão do caso, naturalmente podem desviar parte do patrimônio, lesando o interesse legítimo dos familiares da vítima, caracterizando o periculum in mora”, alegou Meneghin na peça.


A Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais analisa a situação de Ana Paula, mas ela não foi afastada do cargo. O exame balístico confirmou que a pistola usada por Renê é a arma de uso pessoal da delegada.

O Justiça de Minas Gerais ainda não analisou o pedido. A reportagem tenta contato com a defesa do empresário e da esposa dele.


Laudemir deixou esposa, uma filha de 15 anos, duas enteadas e a mãe idosa.

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